07/10/2022 às 00h00min - Atualizada em 07/10/2022 às 00h00min

Camerata Florianópolis apresenta “As Quatro Estações” de Vivaldi e Árias de Óperas em Biguaçu

Divulgação Camerata Florianópolis
O Concerto “As Quatro Estações”, que consiste na mais popular obra do compositor italiano Antonio Vivaldi, e famosas árias de óperas e peças de Mozart, Puccini e Strauss serão apresentados pela Camerata Florianópolis, sob a regência do maestro Jeferson Della Rocca, na Igreja Matriz de Biguaçu, de forma gratuita, nesta sexta-feira (7), às 20h.
 
O espetáculo terá solos dos violinistas Talita Limas Alves, Iva Giracca, Gilson João Becker e Débora Remor e participações especiais das sopranos Carla Domingues, Maria Clara Vieira e Catherine Baracat.
 
Esta apresentação faz parte de uma série de concertos que a Camerata Florianópolis está realizando em diversas cidades do interior de Santa Catarina, com entrada gratuita e livre, com o objetivo de democratizar o acesso a este tipo de espetáculo nas diferentes regiões do Estado.
 
A produção é de Maria Elita Pereira e está sendo viabilizada através do Governo do Estado de Santa Catarina / Fundação Catarinense de Cultura.
 
SOBRE O COMPOSITOR E A OBRA
 
Antonio Vivaldi nasceu em Veneza (Itália) em 1678 e morreu em Viena (Áustria) em 1741. Foi ordenado padre, mas sua dedicação à música e a saúde frágil o desobrigaram de algumas funções correntes dos religiosos de seu tempo. Compôs 770 obras, entre as quais 477 concertos e 46 óperas, porém muitas delas ficaram no anonimato, assim como o compositor, até a primeira metade do século XX, quando foram descobertas em Turim e Gênova. “As Quatro Estações – Opus 8 da obra Il Cimento dell'Armonia e dell’Invenzione”, de 1723, é a sua obra mais célebre.
 
No concerto nº 1, “A Primavera”, Vivaldi anuncia a chegada da época das flores, sugerindo o canto dos pássaros e o murmúrio das fontes, seguidos de uma tormenta, da volta das paisagens de sonhos e da festa camponesa que fecha o movimento com ninfas e pastores dançando sob o sol ameno da estação. Na segunda parte, “O Verão”, surgem outros pássaros, o vento boreal e seus riscos, os trovões e a tempestade que dizimou as plantações.
 
No Concerto nº 3, “O Outono”, o ambiente alegra-se outra vez com a colheita que traz festas e cantos de agradecimento. O vinho embala o camponês e o conduz ao sono, mas na sequência a caça eleva o tom dos instrumentos e o esforço dos solistas. Com “O Inverno” vêm a neve, os ventos gelados, o abrigo ao fogo e a chuva no lado de fora, num cenário que, apesar de inóspito, pode inspirar a alegria.
 
 

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