24/07/2023 às 11h11min - Atualizada em 24/07/2023 às 16h02min

Turismo de aventura no Brasil: conheça experiências emocionantes, democráticas e sustentáveis

Descubra como combinar viagem e atividades ao ar livre com segurança e de acordo com sua condição física

Jéssica Amaral - DePropósito Comunicação
www.depropositocomunica.com
Divulgação

Em 2022, o Brasil foi reconhecido como o principal destino de turismo de aventura, de acordo com o relatório divulgado pelo US News & World Report. O país obteve uma pontuação de 80 pontos, considerando requisitos como clima, cenários e diversão, entre outros aspectos avaliados. Contrariando a concepção equivocada de que o turismo de aventura é exclusivo para atletas ou pessoas com condicionamento físico avançado, essa experiência está ao alcance de todos. As atividades são diversificadas em níveis de dificuldade, desde moderadas até intensas, permitindo que pessoas com diferentes habilidades participem. Além disso, o Brasil oferece cenários deslumbrantes que são verdadeiros convites para aventuras inesquecíveis.

Ao optar por uma viagem focada na aventura, você terá a oportunidade de se conectar consigo mesmo, trabalhando o corpo e desfrutando de um contato direto com a natureza. Essa forma de turismo também promove benefícios mentais, proporcionando momentos de relaxamento, fugindo da rotina e revitalizando a mente. 

"O Brasil é detentor da maior biodiversidade do planeta, oferecendo cenários únicos que não se encontram em nenhum outro lugar. Por isso, recomendo ao máximo o que os japoneses chamam de “banho de floresta”. Nada se compara a estar imerso em uma natureza extremamente preservada, respirando ar puro e vivenciando experiências que beneficiam o corpo, a mente e a alma", destaca Daniel Cabrera, cofundador e diretor-executivo da Vivalá - Turismo Sustentável no Brasil.

Turismo de aventura promove impacto ambiental positivo

Embora o foco do turismo de aventura seja trazer novas sensações e experiências incomuns, ele também pode e deve ter um propósito. Diretor-executivo da Abeta (Associação Brasileira de Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura), órgão responsável pela elaboração de normas técnicas adotadas no mundo inteiro, Luiz Del Vigna, explica que o setor também pode causar inúmeros impactos socioambientais positivos. “No social, ele gera oportunidade de emprego e renda em comunidades que não possuem muita oportunidade e ajuda a fixar as pessoas no território, para que não precisem fazer movimentações para os grandes centros em busca de melhores condições. No ambiental, o turismo bem gerenciado e conduzido avança no aspecto da preservação, na medida em que a atividade se desenvolve em espaços naturais e isso agrega valor ao conservacionismo”.

Os benefícios para as comunidades e o meio ambiente só aumentam quando o turismo de aventura é combinado com o Turismo de Base Comunitária (TBC). “O turismo bem feito é aquele que segue e se orienta em suas operações nas boas práticas do ESG (ambiental, social e governança, na sigla em inglês), tanto na responsabilidade socioambiental quanto na governança disso tudo, que permite o desenvolvimento de um turismo saudável”, afirma Luiz.

Destinos de Aventura no Brasil

De acordo com uma estimativa do Ministério do Turismo, o Brasil possui  cerca de 25 modalidades classificadas como de aventura. “Esse número vem crescendo desde 1992, e nos pós-pandemia houve uma busca ainda maior por essas atividades. A pandemia antecipou tendências que já vínhamos detectando e hoje há um crescimento bastante expressivo no número de praticantes destas modalidades”, destaca Luiz.

O diretor-executivo da Abeta ainda expõe um problema no setor de turismo de aventura, que é a informalidade: “Teve um aumento na oferta, mas infelizmente muitas são irregulares, pois não são feitas por empresas com CNPJ e isso é muito ruim”. Uma vez que é realizada por equipes que não tenham preparação ou itens de segurança adequados, a vida do viajante fica ameaçada. Por isso, é fundamental procurar sempre por empresas que atuem dentro da lei e de forma garantida, além de buscar por comentários de viajantes que já realizaram as aventuras. 

“Na Vivalá nada é mais importante do que a  segurança dos viajantes e da equipe envolvida. Para cada destino, criamos um SGS (Sistema de Gestão de Segurança), documento que mapeia todos os potenciais riscos, do mais leve até o mais grave, bem como qual ação deve ser tomada a partir da ocorrência, incluindo também relação de hospitais mais próximos, especialidades atendidas, tempo de deslocamento até o local de atendimento, entre outras informações essenciais para nossa equipe estar preparada para qualquer eventualidade”, afirma Pedro Gayotto, Diretor de Operações da Vivalá. A Vivalá atua desde 2015 com turismo sustentável e possui mais de 12 prêmios e reconhecimentos nacionais e internacionais, além de ser associada e possuir assento no conselho da Abeta por sua forte atuação no setor.

Luiz ainda cita a importância de realizar expedições em solo nacional. “O Brasil precisa ser redescoberto. É mais comum as pessoas terem informações sobre a geografia e os atrativos turísticos dos Estados Unidos, do que do Brasil. Os mais de 8 milhões de quilômetros quadrados do país estão coalhados de atrativos. São mais de 70 parques nacionais e centenas de Unidades de Conservação (UC). É um grande território que precisa ser vivênciado”.

Agora que você conhece o turismo de aventura e viu que o Brasil oferece uma ampla variedade de cenários deslumbrantes para desfrutar dessa experiência, é hora de conhecer algumas opções empolgantes para a sua aventura. Além de proporcionar momentos inesquecíveis, você também terá a oportunidade de contribuir para a preservação do meio ambiente e apoiar as comunidades locais.

Os Lençóis Maranhenses detém o título de maior campo de dunas do Brasil, além de ser um dos locais mais bonitos da Terra, com sua formação que mistura dunas de areia branca e fina com lagoas de água doce. Neste local mágico existe uma aventura totalmente única. Trata-se de uma travessia do parque que passa por cinco comunidades: Atins, Baixa Grande, Queimada dos Britos, Bethânia até chegar em Santo Amaro. A travessia conta com 40 km, ao total, e é feita em três dias, dividida em trechos de 10 km, 13 km e 17km, em caminhadas de 2 a 4h, sempre pela manhã, quando o calor ainda não está tão intenso. O quarto dia de exercício é feito com caiaque, descendo 15 km pelo Rio Alegre, um rio raso e calmo, que fecha a experiência de maneira leve e inspiradora, As tardes são dedicadas aos almoços e conversas com as comunidades que ficam dentro de oásis, descanso em redes e banhos nas lagoas. Durante a noite, os participantes têm a oportunidade de observar um céu fantástico, com baixíssima interferência de luz, conviver com as famílias locais, ouvindo histórias e aprendendo mais sobre sua cultura tradicional maranhense.

“Eu não sou uma pessoa sedentária, pratico atividade física, mas não sou atleta. O grupo e os guias tornam tudo mais leve; se a gente cansa, a gente para, toma uma água, toma um banho de lagoa. As conversas e as trocas que a gente tem no caminho fazem com que a parte física fique mais tranquila. Dá sim para todo mundo participar, a Vivalá consegue adaptar bem o roteiro a todos os tipos de viajantes”, destaca Tatiana Giannini, médica que participou da expedição com a Vivalá.

As saídas acontecem em quase todos os meses do ano, geralmente em feriados, a partir de São Luís (MA), com preços a partir de R$ 4.275, incluindo hospedagens, refeições, todas as atividades previstas no roteiro, seguro-viagem, transportes para deslocamentos locais e acompanhamento do time de facilitação e condução Vivalá.

Para além da beleza cênica, a Serra do Cipó, que fica a pouco mais de 1h de Belo Horizonte, possui uma gigante biodiversidade e sítios arqueológicos de valor inestimável. Ainda pouco conhecida frente a outros trekkings brasileiros, a Travessia Alto Palácio x Serra dos Alves surpreende. Em três dias de passeio, os viajantes irão realizar uma caminhada de 43 km por campos rupestres, pequenas porções de mata atlântica, morros, rios e vales.

A travessia corta o Parque Nacional da Serra do Cipó de norte a sul, terminando no simpático povoado de Serra dos Alves. É uma grande aventura para quem quer contato total com a natureza: o acampamento é selvagem, com uma infraestrutura rústica de apoio dos abrigos de madeira, entretanto, com a natureza, observação de estrelas e tranquilidade cinco estrelas. A equipe Vivalá acompanha todo o percurso, ajudando na estruturação de barracas e ambiente de camping, realizando as refeições e dando todas as dicas para que os viajantes tenham a melhor experiência de trekking.

“Atravessar o Alto Palácio até a Serra dos Alves foi uma experiência única, revelando a beleza do cerrado brasileiro. O Parque Nacional da Serra do Cipó, com suas cadeias de montanhas, campos rupestres e céu estrelado sem interferência de luz artificial, proporcionou uma conexão profunda com a belíssima paisagem e suas espécies endêmicas. Uma experiência que valeu cada momento vivenciado nessa imensidão natural”, conta Letícia Cristina, produtora de experiências turísticas da Vivalá.

Existem duas saídas programadas para 2023, durante os feriados prolongados de setembro (Independência) e outubro (Nossa Senhora Aparecida), a partir de Belo Horizonte (MG), com preços a partir de R$ 2.090.

A Serra da Mantiqueira, localizada a cerca de 2 horas de São Paulo, pode ser a opção ideal para os finais de semana. Em São Bento do Sapucaí, existem diversas trilhas que permitem com que os aventureiros cheguem a pontos inesquecíveis e apaixonantes.

Pedra do Baú: nesta opção, a idade mínima recomendada é de 18 anos, e apesar de serem 5 km de percurso, o esforço físico é intenso. 

Trilha da Onça: para realizar essa trilha de 12 km, mas de dificuldade moderada a intensa, a idade mínima permitida é  16 anos. O passeio é pet friendly, indicado para pets ativos.

Trekking da Balança: este passeio também possui idade mínima recomendada de 16 anos e possui um percurso total de 5 km. Assim como na Trilha da Onça, o trekking permite pets que sejam ativos.

"Estar no topo das montanhas, em meio a rochas gigantescas e araucárias, é um privilégio. Fui surpreendido pelas vistas, trilhas e, principalmente, pelo silêncio que só se quebrava com o vento da montanha que, volta e meia, batia e refrescava o rosto suado. O mar de morros da Mantiqueira é impressionante e apaixonante", relembra Alberto Rabelot, produtor de experiências turísticas da Vivalá.

Em todas as três opções, é indicado levar sanduíches leves, frutas, água (1,5l), mochila pequena, tênis ou botas de montanha, casaco ou corta-vento, câmera fotográfica, protetor solar e repelente. No passeio, estão inclusos um condutor de turismo especializado, todos os equipamentos de segurança necessários e seguro individual contra acidentes. Os valores são bastante acessíveis, a partir de R$ 214.

Mesmo quem já viajou várias vezes para o Rio de Janeiro e acredita conhecer bem a capital costuma se surpreender ao descobrir que existem muitas experiências incríveis além das visitas ao Cristo Redentor e Museu do Amanhã. Há lugares extremamente conservados e pouco explorados para poder vivenciar a gigantesca exuberância da cidade maravilhosa.  

Pedra da Gávea: conhecida como a hiking mais desafiadora do Rio, a Pedra da Gávea é de tirar o fôlego em uma vivência realmente especial. Depois de uma subida desafiadora de 7 km o aventureiro é contemplado com uma das vistas mais impressionantes da sua vida: um 360º da cidade do Rio de Janeiro que faz qualquer pessoa abrir o sorriso e agradecer por estar vivo, é de arrepiar. 

Pico da Tijuca: Com 8 km de trilha, o Pico da Tijuca possui esforço físico moderado, e pode ser realizado por pessoas de, no mínimo, 14 anos. Durante a trilha, o grupo realiza uma parada na Cachoeira das Almas, para tomar um banho relaxante e finalizar a experiência. 

Circuito das Grutas: durante o percurso, de atividade física moderada, os aventureiros passam pelas grutas de Belmiro, Bernardo de Oliveira e Gruta dos Morcegos, em uma experiência bastante diferente do convencional em uma cidade famosa por suas praias. Ao final do passeio, duas paradas são feitas, nas cascatas Baronesa e Diamantina. É indicado que os viajantes levem lanternas. 

Praias Selvagens: apesar do nome, o passeio possui também trilhas, passando pelo mirante da Pedra da Tartaruga, - onde os viajantes terão uma vista panorâmica das Praias Selvagens -, praias do Perigoso e do Meio. A trilha das Praias Selvagens ainda é pouco frequentada, tem uma vista imperdível e as praias mais lindas da cidade. É possível dar um mergulho no mar para recarregar as energias. Nesta expedição, protetor solar e boné são imprescindíveis.

"Conheci um lado do Rio que não imaginava existir, tanto que às vezes me esquecia de que estava numa grande metrópole", afirma Guilherme Cipullo, produtor de experiências turísticas da Vivalá.

Todos os destinos incluem guias com experiência na área visitada e seguro-viagem para o dia. Há a possibilidade também de fechar o pacote de dois ou três dias, com o roteiro decidido pelo viajante. Os valores iniciam em R$ 237, a depender da quantidade de pessoas e lugares explorados. Para realizar sua expedição de aventura, e mais informações, acesse https://vivala.com.br/

Sobre a Vivalá

Referência em Turismo Sustentável do Brasil, atua com ESG desde 2015 e realiza expedições profundas em áreas protegidas e regiões metropolitanas brasileiras, sempre unindo a preservação ambiental dos biomas do país à troca cultural com comunidades tradicionais indígenas, ribeirinhas, quilombolas, sertanejas e entre diversos grupos sociais.

A Vivalá recebeu 12 prêmios e reconhecimentos nacionais e internacionais importantes em sua trajetória, sendo convidada para compor a rede Young Leaders of America do Departamento de Estado Americano, premiada dois anos consecutivos como uma das organizações mais sustentáveis do Brasil pela ONU, Organização Mundial do Turismo e Braztoa, além de ter sido escolhida pela Fundação Grupo Boticário, Aceleradora 100+ da Ambev e PPA, e iniciativa global da Yunus & Youth para fazer parte de seus programas de aceleração para negócios de impacto socioambiental.

Até o primeiro trimestre de 2023, a Vivalá já realizou 113 expedições em grupo com 1.756 viajantes de 11 países, somando 8.200 horas de voluntariado em suas viagens de volunturismo, além de ter injetado mais de R$ 1,8 milhão em economias locais através da compra de serviços de base comunitária. Mais informações, acesse www.vivala.com.br.


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