08/10/2020 às 17h16min - Atualizada em 08/10/2020 às 17h16min
Cardiologista explica como prevenir hipertermia durante onda de calor
Júlio Cavalheiro / Secom A onda de calor na primavera está atingindo em cheio os municípios brasileiros. Inclusive na região Sul, onde Florianópolis e região sofreram nos últimos dias com as altas temperaturas, que podem até mesmo matar, se as pessoas não tiveram cuidados.
O cardiologista Cantídio Martins, de São José dos Campos, interior de São Paulo, região que também vem sofrendo com o problema, detalhou algumas das consequências do calor: desidratação, alterações metabólicas e distúrbios orgânicos, que juntos podem causar grandes consequências. Neste cenário, os mais vulneráveis são idosos, crianças e as pessoas com doenças de pele.
De acordo com o médico, os riscos de hipertermia são reais. “A hipertermia se caracteriza por transpiração intensa, respiração rápida e pulso fraco no primeiro estágio. Podem surgir náuseas, vômitos, dores de cabeça, desmaios e tonturas. Em casos mais graves podem ocorrer a falência de órgãos”, disse o especialista.
“Mas há estratégias para tentar evitar essas consequências: fazer menos esforço físico, trabalhar em casa se possível, evitando deslocamentos, ficar em ambientes com menos concentração de corpos e usar roupas leves e frescas”, ressalta o médico.
Nesses dias insuportáveis de quentes a necessidade do consumo de água não pode ser esquecida. “Se, por outro lado, for necessário trabalhar exposto aos raios solares, a dica é ingerir água o suficiente para manter a urina sempre clara. Ainda é essencial fazer uso correto do protetor solar para evitar queimaduras, o de fator 30 precisa ser reaplicado de duas em duas horas. É importante passar longe de comidas gordurosas e frituras e que é aconselhável ingerir alimentos ricos em água, como frutas, legumes e verduras”, diz.