04/02/2023 às 00h00min - Atualizada em 04/02/2023 às 00h00min

Obras do acervo da Alesc estão em exposição aberta ao público

Da Redação
Rodolfo Espínola/Agência AL
A exposição “Mestres Catarinenses”, composta por 17 obras que pertencem à Assembleia Legislativa, abre oficialmente a programação cultural do Parlamento catarinense em 2023. A partir desta segunda-feira (6) até o dia 3 de março, o público pode conferir as peças na Galeria de Arte Ernesto Meyer Filho, palco de lançamentos literários, exposições de artes visuais e apresentações artísticas.
 
Conforme a gerente cultural da Alesc, Any Santos, as obras foram selecionadas pela equipe técnica na Gerência Cultural dentro do acervo do Legislativo, que conta com aproximadamente 450 obras catalogadas. A mostra tem peças de Eduardo Dias, Martinho de Haro, Rodrigo de Haro, Malinverni Filho, Eli Heil, Vera Sabino, Hassis, Meyer Filho e Willy Zumblick.
 
“Cada artista tem sua linguagem própria e maneira de se apropriar de referências das artes visuais no momento em que viviam. Alguns se aproximaram de uma estética mais clássica, como é o caso de Eduardo Dias e de Malinverni Filho, enquanto outros realizaram suas obras em diálogo com algumas tendências da arte moderna, como é o caso de Martinho de Haro, Eli Heil e Hassis”, explica Any Santos.
 
De acordo com Any, o acervo da Assembleia está espalhado pelos corredores, salas e gabinetes do Palácio Barriga Verde e dos outros imóveis que abrigam os setores administrativos da Alesc. A maior parte dele é fruto de doação de artistas que expuseram suas obras nas dependências da Casa. O objetivo da Gerência Cultural é realizar mais mostras com peças do acervo legislativo.
 
“Essa exposição é importante para que as pessoas tenham conhecimento do acervo que a Assembleia dispõe e também para mostrar que o Legislativo é um local onde tem cultura, onde a cultura é valorizada”, comentou. A exposição “Mestres Catarinenses” está aberta para visitação do público de segunda a sexta-feira, das 7 às 19 horas.
 
Acervo
Sobre o acervo cultural da Assembleia, Any Santos explica que a partir de aquisições e doações espontâneas de artistas e apreciadores de arte, há uma eclética coleção de mais de 400 obras. O início do acervo do Legislativo estadual confunde-se com a própria história do Poder, compostas por pinturas, gravuras e esculturas de renomados artistas estrangeiros e brasileiros, entre eles muitos catarinenses.
 
O Parlamento intensificou as doações com a aprovação da Resolução 986, de 2002, que estimula os autores de obras expostas na Galeria de Arte Ernesto Meyer Filho, localizada no hall do Palácio Barriga Verde, a deixar um trabalho para ser exposto permanentemente nas dependências da Casa.
 
Com o intuito de preservar e valorizar este patrimônio artístico-cultural que pertence à sociedade catarinense, tendo como responsável por seus cuidados o Poder Legislativo, a Gerência Cultural faz a catalogação das peças, além de fotografá-las e divulgá-las com o respeito e o reconhecimento que seus autores merecem.
 
Entre as obras de maior vulto do acervo estão “O Naufrágio”, do catarinense Eduardo Dias; “Cais Beira Mar”, do também catarinense Martinho de Haro; “Desterro 1700”, do artista Rodrigo de Haro; “Opus 1 e Opus 2”, da artista Maria Polo, natural de Veneza (Itália); e “A Conquista”, do espanhol Antônio Mir.

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