06/10/2020 às 19h01min - Atualizada em 06/10/2020 às 19h01min

Setembro mostra estabilização das taxas de crescimento da Covid-19 em Santa Catarina, aponta boletim do Necat

Da Redação
Ricardo Wolffenbuttel/ SECOM
O Núcleo de Estudos de Economia Catarinense (Necat) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) publicou a 22ª edição de seu boletim com o artigo A Covid-19 em SC: setembro mostrou uma estabilização das taxas de crescimento da doença. O Núcleo é coordenado pelo professor Lauro Mattei, do Departamento de Economia e Relações Internacionais da UFSC e Programa de Pós-Graduação em Administração da instituição.

A mais recente edição apresenta análises das informações relativas à transmissão da Covid-19 no período entre 24 de setembro e 1º de outubro. Além das tabulações tradicionais (mesorregiões, microrregiões, os dez municípios com maior número de casos e a evolução do número de casos por 100 mil habitantes), a publicação manteve a seção sobre os óbitos no estado e o indicador “média semanal móvel”, tanto para número de casos como para número de óbitos. Para a elaboração dos textos, o Necat utiliza os dados disponibilizados pelo governo do estado por meio dos boletins epidemiológicos que são divulgados diariamente pelos órgãos da Secretaria Estadual da Saúde.

De acordo com a publicação, ao longo do mês de setembro, o número de casos passou de 180.474 para 215.478, uma taxa de crescimento de 19%. “Isso significa que o nível de contaminação da população catarinense ainda continua num ritmo acelerado, muito embora em algumas microrregiões já esteja sendo observada uma desaceleração da curva de contágio. O mais preocupante é que no mesmo período o número de óbitos cresceu a um ritmo muito maior, uma vez que foram registradas mais 496 mortes no mês de setembro, indicando a continuidade de um número elevado de mortes ao dia, muito embora a média semanal móvel tenha caído em todas as semanas de setembro”, traz o texto.

Ainda conforme o boletim, Santa Catarina evolui para o patamar das dez unidades da federação com os maiores números de ocorrências, mantendo-se atualmente na 7ª posição do ranking nacional de registros oficialmente confirmados. Já em termos do número de óbitos, verifica-se que o estado continua figurando em 17º lugar dentre as unidades da federação.
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