22/02/2024 às 00h00min - Atualizada em 22/02/2024 às 00h00min

Dengue em SC: estado ultrapassa 17 mil casos prováveis da doença

Pixabay
Santa Catarina registra 17.696 casos prováveis de dengue em 177 municípios catarinenses. Os dados mostram um aumento de 650% em relação ao mesmo período do ano passado. A situação epidemiológica da dengue no estado foi atualizada na tarde desta terça-feira, 20, no informe, que a partir de agora passa a ser semanal. O documento revela que a curva de casos prováveis da doença continua em alta no estado.

Além disso, já foram confirmados oito óbitos pela doença: Joinville (5), Araquari (01) e Itajaí (01) e Itapiranga (01), sendo que outras duas mortes ainda estão em investigação nos municípios de Araquari e Navegantes.

Foram identificados 12.885 focos do Aedes aegypti em 215 municípios, sendo que 155 desses são considerados infestados pelo mosquito.

A incidência acumulada (casos por 100 mil/hab) em 2024 nas regiões de saúde é de: Nordeste (1076,71) Foz do Rio Itajaí (392,93), Médio Vale do Itajaí (287,03), Grande Florianópolis (262,24), Vale do Itapocu (130,48) e o Extremo Oeste (113,06). Apesar da concentração nessas regiões, casos prováveis foram notificados em municípios das 17 regiões de saúde.

Casos de chikungunya
Além da dengue, SC já tem 70 casos prováveis de chikungunya. Na comparação com o mesmo período do ano 2023, quando foram notificados 9 casos prováveis, observa-se um aumento de 677,8%.

O superintendente de Vigilância em Saúde, o médico infectologista Fábio Gaudenzi, alerta para os sinais e sintomas da doença, como a febre e dor importante nas articulações. “A chikungunya é uma doença de grande morbidade o que nos preocupa e acende um alerta para que cada vez mais a população fique atenta aos sinais e sintomas e procure uma unidade de saúde rapidamente para realizar o tratamento adequado”, finaliza.

Decreto de emergência
Ainda nessa semana, o Governo do Estado de Santa Catarina deve decretar situação de emergência de saúde pública em todo o território catarinense diante do risco epidemiológico causado pela dengue.

O elevado número de municípios infestados pelo mosquito Aedes aegypti; o elevado número de casos prováveis de dengue notificados quando comparado ao mesmo período de 2023; o registro de óbitos em decorrência da dengue e a ocorrência de eventos que apresentam potencial risco de extrapolação da capacidade de resposta, bem como de saturação do Sistema Único de Saúde (SUS) sob a direção municipal e estadual são as justificativa para que o Governo do Estado lance mão deste instrumento.

A secretária Carmen Zanotto enfatiza a importância de todas as ações necessárias para a organização da rede de serviços de atenção à saúde. “As ações devem facilitar o acesso e o tratamento adequado dos pacientes, a fim de evitar complicações e mortes associadas a essa doença, neste momento de transmissão acelerada de dengue, que pode ser saturar a rede de assistência rapidamente”, finaliza Carmen.
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