21/06/2023 às 11h32min - Atualizada em 22/06/2023 às 00h02min

Com investimento de R$ 2.8 milhões, HRTech referência em gestão de pessoas, dobra anualmente seu lucro e alcança breakeven em dois anos

Startup conquista clientes como o Grupo Boticário, lança novo serviço e tem para 2023 a meta de faturamento de 6.4 milhões

SALA DA NOTÍCIA Rafael Bueno
Divulgação: Rafael Bueno

São Paulo, Junho de 2023 - A TeamCulture, HRTech referência em gestão de pessoas, nasceu de uma necessidade do mercado, com investimento da Venture Building Ypy-Poty de R$ 2.8 milhões. Hoje, a organização trabalha com a meta de R$ 6,4 milhões para 2023 e dobra anualmente seu lucro desde sua fundação, em 2018, tendo precisado de apenas 2 anos para entrar no processo de breakeven, ou seja, cobrir o investimento inicial. Nestes 5 anos, a empresa passou de 9 para 35 colaboradores. 

 

Para traçar essa história e contar como tudo aconteceu, vamos voltar ao início. A empresa tem a área de tecnologia e construção de produtos digitais em seu DNA. Seus sócios são: Rafael Bueno, CEO e fundador da organização, é desenvolvedor e técnico da informação, que também viajou para conhecer o mercado e estudar práticas em outros países; Renan Barreto, também fundador, vem da linha de criação e inovação, onde é sua atuação na empresa; e Fábio Araújo, que chegou um ano após a fundação da empresa, formado em física e ciência da computação é diretor deste segmento na TeamCulture.

 

Em suas carreiras, os três sócios participaram de diversos cases de construção de produtos, em projetos de empresas como: XP Investimentos, Qualicorp, Porto Seguro, Magazine Luiza, entre outros. Assim, perceberam que a área de tecnologia carecia de um serviço relacionado às pessoas. Nascia então a ideia que, mais tarde, daria forma a TeamCulture. “Vivenciamos situações que nos fizeram pensar na gestão e no cuidado com os colaboradores. Nossa trajetória foi da construção de produtos digitais, passou pelas transformações digital e ágil, acompanhando as mudanças do mercado, e conectou-se com as pessoas. Percebemos que toda transformação digital começa com pessoas”, conta Rafael Bueno.

 

A área de tecnologia foi pioneira em transformações, como a transformação digital, agilidade, processos para trabalho de entrega contínua, resultado e geração de valor, que estão sendo vividas atualmente em outros segmentos, mas estiveram presentes antes para profissionais de tecnologia. No início, não havia sequer uma formação para a área, surgiu, apenas mais tarde, um curso técnico de tecnologia da informação (TI). Além disso, profissionais eram alocados, muitas vezes, em compartimentos fechados, sem janelas ou ventilação. Estes fatores despertaram nos sócios a sensação de que havia uma necessidade a ser suprida. “O quesito pessoas foi algo forte na nossa visão das empresas. O trabalho era desvalorizado, exigia longas cargas horárias com madrugadas e finais de semana. O lado humano era deixado de lado. Começamos a pensar em como criar técnicas que trabalhassem a gestão de pessoas de uma forma humanizada dentro das equipes de produto”, explica Bueno.

 

Com essa humanização, veio a preocupação de engajar os profissionais da área de tecnologia mesmo com todas as dificuldades enfrentadas, trabalhando simultaneamente a cultura das empresas para sanar esta defasagem. “Havia um grande desafio interno em relação ao engajamento dos colaboradores e a trazer ao assunto uma seriedade maior, não apenas como uma pesquisa de clima que seria respondida no final do ano - sem a participação da liderança a tempo de que algo pudesse ser feito. É importante trabalhar o engajamento de uma forma mais imediatista e recorrente, pois as mudanças de mercado, de empresa e de projetos são contínuas e é preciso o envolvimento dos lideres”, explica o CEO.

 

Ao mesmo tempo, houve uma inovação na área de RH, o chamado RH estratégico, onde o departamento não é responsável pelo engajamento dos colaboradores, mas sim pelo departamento que auxilia os líderes para que cada um seja responsável pelo engajamento de sua equipe, uma vez que o líder é quem está presente no dia a dia de seus colaboradores, não o RH. Mudança esta que foi questionada, pois os dados recolhidos pertencem também aos líderes. Porém, Bueno tranquiliza: “É possível criar mecânicas para evitar situações em que a líder utiliza os dados de forma inadequada, com métodos, processos de trabalho e técnicas para que o engajamento seja de fato trabalhado”.
 

A ideia, então, foi colocada à prova ao ser levada para outras áreas do mercado. Em um momento de dúvida, um evento de Recursos Humanos fez toda a diferença. “Fomos ao CONARH, levar a nossa ideia para o mercado. Saímos de lá com mais de um cliente e abrimos o CNPJ no dia seguinte. Assim a TeamCulture foi fundada”, relembra Rafael. Porém, para que a organização pudesse realmente se tornar um case de sucesso, os sócios enfrentaram alguns desafios e três momentos cruciais, foram eles:
 

Primeiros Clientes: Os primeiros clientes foram um grande momento de sucesso, pois estávamos testando algo novo e a aderência nos mostrou que o mercado estava aprovando a nossa ideia.

Renovação: Toda startup passa por uma barreira de ‘comprovação da tese’. Ao adquirir o produto ou serviço pela primeira vez o cliente compra uma ideia, mas quando o mesmo renovar o contrato após a utilização prova que a ideia funciona.

Marketing boca a boca: A TeamCulture não é uma empresa voltada ao marketing, por isso, quando clientes começaram a indicar os serviços para outras empresas ou profissionais que, ao mudar de emprego, entraram em contato para trabalhar com a TeamCulture em sua nova organização, os sócios tiveram o sentimento de que o trabalho estava dando certo.
 

Mas nem tudo são flores, os empresários enfrentam desafios para chegar tão longe. "Passar pela pandemia causada pelo COVID e por um recesso de mercado mundial, são enormes desafios. Dos 5 anos da empresa, o mercado esteve fragilizado na maior parte do tempo. Mostrar algo inovador também é um desafio. Existe o receio de experimentar e aderir algo novo. Ao mesmo tempo que pede por algo inovador, o mercado não está aberto a estas inovações e mudanças, há pouco espaço para fazer experimentos e isso é um dificultador”, desabafa Bueno.

 

Segundo o CEO, 2022 foi especial para a organização. “O ano foi de suma importância. Iniciamos trabalhos com grandes empresas que nos levaram a outro nível. Um exemplo, na prática, foi ter o patrocínio do Grupo Boticário para um produto, até então inexistente, uma vez que trabalhamos em parceria para criar o módulo de OKR. Isso nos deu ainda mais credibilidade, pois a missão de criar um produto mostra uma grande confiança”, comemora Rafael
 

Como próximos desafios, a TeamCulture busca aumentar o leque de módulos e construir um processo de gamificação na plataforma, alavancando-a para que se torne uma ferramenta de HCM (Human Capital Management) voltada ao RH estratégico com conexão com os líderes.

 

Sobre TeamCulture

Fundada em 2018, por Rafael Bueno e Renan Barreto, a TeamCulture é uma HR Tech referência em gestão de pessoas, que tem como objetivo proporcionar resultados com propósito, ajudando as empresas a criar um ambiente de trabalho incrível. A plataforma SaaS da TeamCulture é utilizada por líderes e profissionais de RH para melhorar a cultura, o clima organizacional e a performance das equipes, gerando maior engajamento e resultado para as empresas. O seu maior diferencial está no módulo cultural, exclusivo da HR Tech, que oferece às empresas a possibilidade de quantificar a cultura presente e desejada, além de metrificar o burnout, a segurança psicológica e a diversidade.

Por trás da TeamCulture existe um agrupamento de mentes inquietas, que transformam as organizações em um lugar melhor, mais humano, mais agradável para todos, gerando resultados. Entre seus principais clientes estão marcas como Grupo Boticário, Meta, CI&T, BGC Brasil, Sciensa e COMEIA.


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