28/10/2022 às 08h47min - Atualizada em 28/10/2022 às 08h47min

Novembro Negro: UFSC planeja ações para o enfrentamento do racismo institucional

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A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) planeja, durante todo o mês de novembro, diversas ações para evidenciar a cultura e contribuições das pessoas pretas, além do combate ao racismo. Entre 1º e 30 de novembro serão ministrados cursos e palestras, assim como manifestações artísticas, rodas de conversa, exposições e um cardápio especial para o Restaurante Universitário (RU), com pratos típicos da culinária afro-brasileira. 

A programação completa está disponível no site novembronegro.ufsc.br.

As ações são planejadas pela Administração Central e por coletivos e organizações representativas. O Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro, é a data escolhida para celebração da cultura afro-brasileira, reconhecimento dos movimentos igualitários, luta racial e contra opressão sofrida pelas pessoas pretas e pardas no país.

“Mais que um mês para celebrar quem somos e denunciar o racismo na sociedade brasileira, o Novembro Negro precisa ser um momento para que a Universidade possa prestar contas, demonstrar o que tem feito para enfrentar e combater o racismo institucional”, ressalta a vice-reitora da UFSC, Joana Célia dos Passos. “É com essa expectativa que realizamos o primeiro Novembro Negro da nossa gestão. Este é um momento importante para debater, ampliar e finalmente implementar a Política Institucional de Enfrentamento ao Racismo.”

Política de Enfrentamento ao Racismo

Já na primeira semana do mês, no dia 1º de novembro, será realizada uma audiência pública no Auditório da Reitoria e via Web Conferência para discutir a Proposta de Minuta de Resolução que institui a Política de Enfrentamento ao Racismo Institucional na UFSC. A audiência começa às 17h30, com uma apresentação da construção histórica da Política e o registro das contribuições da plenária em ata, de modo a compor o processo a ser enviado para análise do Conselho Universitário (CUn).

Segundo a diretora de Ações Afirmativas e Equidade da UFSC, Marilise Sayão, a Política abordará questões referentes aos fluxos de denúncias de racismo nos campi, bem como do acolhimento às vítimas. Igualmente, as atribuições dos setores e o papel no acompanhamento e apuração das denúncias precisam ser observados, para que estes atuem dentro dos limites permitidos pela legislação. “Uma política como esta, se for aprovada, mostrará à comunidade acadêmica, e à sociedade, que a UFSC não só não tolera, como enfrenta e combate o racismo”, afirma. 
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