08/12/2021 às 18h47min - Atualizada em 09/12/2021 às 00h00min

Brasil tem 180 mil novos casos de câncer de pele não melanoma por ano

O médico oncologista Ramon de Mello ressalta que muitos casos poderiam ser evitados

SALA DA NOTÍCIA Emilly Santos
Divulgação
Um país tropical como o Brasil é um convite para a vida ao ar livre. No verão, a população quer aproveitar ainda mais esses momentos, mas é preciso tomar os devidos cuidados. De acordo com o Inca (Instituto Nacional do Câncer), o câncer de pele responde por 27% de todos os tumores malignos que atingem a população brasileira e o país registra 180 mil novos casos de câncer de pele não melanoma por ano. “Os dados são preocupantes e a incidência desse tumor é maior do que os de próstata, mama, cólon e reto, por exemplo”, alerta o médico oncologista Ramon Andrade de Mello, professor da disciplina de oncologia clínica da Unifesp (chefe do laboratório de melanoma), da Uninove e da Escola de Medicina da Universidade do Algarve (Portugal).
 
O pesquisador explica que existem diferentes tipos de câncer de pele, que também se manifestam de formas distantes. “O câncer de pele é resultado do crescimento anormal das células da epiderme. O carcinoma bosecelular e o carcinoma espinocelular são os mais comuns e são aqueles que denominamos de não melanoma”, esclarece Ramon de Mello.
 
O primeiro surge como lesões elevadas peroladas, brilhantes ou escurecidas, que crescem aos poucos e tendem a sangrar com facilidade. Já o carcinoma espinocelular aparece como lesões verrucosas ou feridas que não cicatrizam depois de seis meses, além de apresentar dor e sangramento. “Apesar de responder por aproximadamente 10% dos casos, o câncer melanoma é o mais grave e pode se espalhar facilmente para outros órgãos e levar a morte”, detalha o professor da Unifesp.
 
“O uso de protetor solar e barreiras mecânicas são essenciais para a prevenção dessa doença”, enfatiza Ramon de Melo. O médico oncologista reforça ainda a importância do diagnóstico precoce para alcançar resultados positivos do tratamento: “Na oncologia, quanto mais cedo identificamos um tumor, melhores as chances de cura”.
 
Sobre Ramon Andrade de Mello
Oncologista clínico e professor adjunto de Oncologia Clínica da Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Ramon Andrade de Mello tem pós-doutorado em Pesquisa Clínica no Royal Marsden NHS Foundation Trust (Inglaterra) e doutorado (PhD) em Oncologia Molecular pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (Portugal).
 
O médico tem título de especialista em Oncologia Clínica, Ministério da Saúde de Portugal e Sociedade Europeia de Oncologia Médica (ESMO). Além disso, Ramon tem título de Fellow of the American College of Physician (EUA) e é Coordenador Nacional de Oncologia Clínica da Sociedade Brasileira de Cancerologia, membro da Royal Society of Medicine, London, UK, do Comitê Educacional de Tumores Gastrointestinal (ESMO GI Faculty) da Sociedade Europeia de Oncologia Médica (European Society for Medical Oncology – ESMO), Membro do Conselho Consultivo (Advisory Board Member) da Escola Europeia de Oncologia (European School of Oncology – ESO) e ex-membro do Comitê Educacional de Tumores do Gastrointestinal Alto (mandato 2016-2019) da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (American Society of Clinical Oncology – ASCO). 
 
Dr. Ramon de Mello é oncologista do Hospital 9 de Julho e da High Clinic Brazil, em São Paulo, SP.
Confira mais informações sobre o tema no site https://ramondemello.com.br/
 
Informações para a imprensa:
Ex-Libris Comunicação Integrada - (11) 3266-6088
Edmir Nogueira – [email protected] – (11) 98937-3503  
Marco Berringer – [email protected] 



 
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