Zago lamenta eliminação no mata-mata após deixar o cargo no Joinville

O técnico Leandro Zago deixou o Joinville no início da semana, antes da última rodada da Copa Santa Catarina, após ser demitido pela diretoria.

Depois de assumir o time em abril, após o fracasso no Campeonato Catarinense sob comando de Vinícius Eutrópio, Zago chegou para a disputa da Série D do Campeonato Brasileiro, onde o acesso era o principal objetivo.
Paulista de Campinas, o treinador trabalhava nas categorias de base do Atlético Mineiro se chegou ao JEC para fazer um trabalho longo.

Ao longo deste período, os resultados não foram ruins, pois em 21 jogos disputados, ele perdeu apenas dois.
Na Copa SC, ele só comando o time na reta final, pois estava justamente com o time na Série D do Brasileirão.
No entanto, o principal objetivo, que era o acesso, não veio. E o time que ficou a primeira fase invicto, passou a ter dificuldades no mata-mata.

Eliminou o Bangu, nos pênaltis, depois de dois empates seguidos por 1 a 1. Mas, nas oitavas de final, sofreu a primeira derrota.

Levou 1 a 0 do Uberlândia fora de casa e, na volta, venceu por 2 a 1, depois de abrir 2 a 0, mas acabou eliminado nas penalidades.

Desta maneira, o Coelho foi eliminado precocemente e vai ficar sem calendário no segundo semestre do ano que vem, pois não teve a vaga garantida na Série D de 2022.

Tinha ainda a esperança de se classificar para a Copa do Brasil através da Copa Santa Catarina, mas também naufragou e já está eliminado.

Balanço positivo

Apesar disso tudo, Zago saiu de cabeça erguida do Joinville e fez um balanço positivo após a demissão.
“Disputamos mata-mata e, muitas vezes, uma derrota muda os rumos da competição”, afirmou Zago.

Agora, enquanto ainda não define seu futuro, faz um balanço positivo do trabalho.

“Sou jovem, não fui atleta profissional, não tenho direito de errar. Preciso ser assertivo nas minhas escolhas”, disse o treinador.