17/08/2021 às 00h00min - Atualizada em 17/08/2021 às 00h00min

Produção industrial de SC tem 3° melhor desempenho do país no 1° semestre, diz Fiesc

Da Redação
Julio Cavalheiro/Secom
Apesar de registrar o quinto recuo mensal consecutivo em junho, a indústria da transformação catarinense acumulou no primeiro semestre do ano expansão de 26,1% na comparação com 2020. O resultado de janeiro a junho é o terceiro melhor do país, atrás de Ceará e Amazonas, e está acima da média nacional, de 12,9%. Conforme análise do Observatório Fiesc, os números de crescimento refletem uma base de comparação mais baixa, impactada pela pandemia na produção industrial de 2020.

Em junho, a produção industrial catarinense teve oscilação negativa de 0,3% na comparação com maio. Em relação a junho de 2020, o crescimento foi de 23,2%. A análise do Observatório Fiesc destaca que a revisão nos dados divulgados pelo IBGE apontou queda de 0,2% no indicador em maio – anteriormente, havia sido divulgada elevação de 0,1%. A produção da indústria geral nacional também permaneceu com estabilidade no mês de junho.

Em julho, o embarque de produtos catarinenses para outros países teve alta de 31,1% frente ao mesmo período do ano passado. No consolidado dos sete primeiros meses de 2021, o avanço chegou a 18,2%, somando US$ 5,6 bilhões em exportações.

Setor de metalurgia se destaca no primeiro semestre do ano

A produção do setor de metalurgia catarinense vem apresentando o melhor resultado da indústria de transformação no acumulado do ano, apesar da queda em junho. Conforme análise do Observatório FIESC, após fortes choques sentidos nos meses de março a junho de 2020, a demanda oriunda do setor da construção reaqueceu a produção industrial, levando-a inclusive a patamares superiores aos observados no pré-crise. Máquinas e Equipamentos, Equipamentos Elétricos e Produtos de madeira, com forte demanda do exterior, atingiram patamares superiores ao pré-crise.

Por outro lado, o setor de produtos alimentícios que sofreu menores abalos nos primeiros meses da pandemia, destinando grande parte da sua produção ao mercado externo, vem sentindo impactos com a redução da demanda de países asiáticos. A normalização da quantidade de animais na China, após impactos da peste suína, tende a equalizar a demanda pelo produto catarinense.
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