02/11/2020 às 00h00min - Atualizada em 02/11/2020 às 00h00min

​Transporte marítimo na Grande Florianópolis começa a ganhar forma

Da Redação
Divulgação
A possibilidade da criação de um meio de transporte marítimo na região da Grande Florianópolis vem sendo estudada há algum tempo e, em agosto, a Secretaria de Estado da Infraestrutura e Mobilidade chegou a firmar um termo de cooperação técnica com o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), para realizar uma análise de viabilidade de um projeto deste porte. É levado em conta a questão econômica, técnica e ambiental dos estudos já existentes.

As cidades de Florianópolis, Biguaçu, Palhoça e São José poderão ser diretamente beneficiadas com o possível projeto. Na última quinta, o secretário Thiago Vieira conversou com técnicos da pastas e consultores do BID sobre as alternativas de rotas e também os sistemas de embarcação.

De acordo com o governo de Santa Catarina, em princípio, as cinco rotas que estão em análise são as travessias entre Tijuquinhas e Canasvieiras; Biguaçu e Santo Antônio de Lisboa; São José (Barreiros) à região central de Florianópolis (Centrosul); Beira Mar de São José e Beira Mar Norte; e Palhoça (Pontal) e Tapera.

“Realizamos mais um passo importante para a implantação do transporte aquaviário na Grande Florianópolis. Os consultores do BID e os técnicos da SIE estão fazendo uma análise técnica aprimorada para culminar na melhor proposta”, disse o secretário durante a semana, ao site oficial do governo do estado.

“O estudo ainda está na fase de modelagem, que será debatido com as Prefeituras dos municípios envolvidos e outros atores importantes para o processo. Tenho a convicção de que estamos trilhando o caminho adequado e bem estruturado para que, enfim, tenhamos a travessia marítima entre Ilha e Continente”, finaliza.

Na reunião de quinta, foram discutidos os sistema de barcas e ferry boat; modelagem de negócio e concepção de terminais; intermodalidade; calibragem de demanda; transporte elétrico; e a instalação de terminais integrados, com estacionamento para veículos e bicicletário.

Entre os pontos avaliados para a definição das rotas estão a acessibilidade viária e de passageiros; unidades de conservação; zoneamento de uso e ocupação, topografia do terreno, desapropriações do lote; componente sazonalidade e aptidão multimodal.
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