29/06/2021 às 00h00min - Atualizada em 29/06/2021 às 00h00min

'Nosso principal objetivo é o acesso', diz Rafael Piccinin, técnico do Guarani de Palhoça

Marcos Eduardo Carvalho
Fabio Coradin/Guarani de Palhoça
Rafael Piccinin, que desde 2014 trabalhava nas categorias de base do Guarani de Palhoça, agora terá a missão de comandar o time principal no Campeonato Catarinense da Série B, onde vai tentar buscar o acesso à elite.

Será o primeiro trabalho de Piccinin como técnico profissional. No entanto, ele se sente preparado para o cargo e, nos últimos dois meses, vem trabalhando pesado para comandar o Bugre na competição.

A estreia do Guarani será nesta quarta-feira (30), contra o Internacional de Lajes, a partir das 15h, no estádio Renato Silveira, em Palhoça.

Ao Manezinho News, o treinador do Bugre deu uma entrevista exclusiva, onde falou sobre as expectativas do clube para a temporada.

Quais os objetivos do Guarani de Palhoça para esta temporada?
O nosso principal objetivo no Catarinense da Série B de 2021 é buscar o acesso para o clube. O Guarani já esteve por várias vezes disputando a série a do Catarinense e nos últimos cinco anos, só disputa a Série B. Então, o principal objetivo, traçado coma direção e com os atletas, é buscar o acesso para a Série A de 2022.

O clube teve grande mudança no elenco em relação à temporada passada. O que esperar do desempenho do time em campo?
Realmente, o elenco esse ano foi formado de uma forma diferente da qual foi formada em 2020. Procuramos mesclar os atletas entre a experiência e a juventude. Também buscamos atletas com o perfil da Segunda Divisão, que estão mais adaptados a disputar essa competição, para que possamos atingir o nosso objetivo, que é o acesso. Juntamente com a direção e a comissão técnica, estamos buscando, juntamente com os atletas, o maior desempenho possível para que juntos a gente possa conquistar o nosso objetivo.

Qual vai ser o estilo de jogo do Bugre nesta temporada? Como e seu estilo de trabalho?
Estamos buscando construir uma equipe com uma forma de jogar propositiva, que possamos durante a maior parte do jogo tentar obter o controle do mesmo, fazendo um jogo apoiado, com consistência, bastante compactadas as linhas, tanto em apoio ofensivo, quanto em organização defensiva. Mas também trabalhando algumas situações de transição direta, para que possamos em alguns momentos dos jogos surpreender o adversário. É obvio que essa característica já vem desde os primeiros dias da pré-temporada, mas sabemos que durante algum momento do jogo, podemos dependendo de como está a situação, se tornar uma equipe um pouco mais reativa, para que em um contra-ataque, ou transição mais vertical, consiga surpreeendê-los.

Como tem sido esse trabalho na pré-temporada? Qual o balanço do período de treinos?
A pré-temporada nossa é muito positiva, visto que alguns atletas estavam há muito tempo sem jogar, alguns há seis meses. Alguns tiveram a oportunidade de jogar os estaduais no primeiro semestre em outros estados. Outros estiveram em campo somente na segunda divisão do Campeonato Catarinense do ano passado. Esse tempo de 60 dias de pré-temporada, nos deu um suporte e bagagem enorme em quesito físico, técnico-tático, interpretação das ideias de jogo, colocar em prática o nosso modelo de jogos. Vai nos capacitando e nos gabaritando ao condicionamento ideal que precisamos durante o Catarinense da Série B.

Até que ponto a falta de torcida nos estádios atrapalha no dia a dia, no rendimento do time?
Eu acredito que a falta de torcida nos estádios hoje, ela atrapalha no dia a dia no sentido de incentivo. Nós sabemos que os torcedores são muito importante para a vida de um clube, pelo fato de querer que o clube procure voos maiores diariamente, a cada temporada. São um incentivo no dia dos jogos, treinos, dando confiança para que possamos fazer uma boa campanha. Mas sabemos também que esse momento de paciência, causado pela pandemia, para evitar a aglomeração, ele vai fazer parte para que em um futuro breve possamos ter o torcedor novamente nas arquibancadas, nos estádios, torcendo, apoiando. Torcendo para que isso seja breve, mas não podemos ultrapassar os limites impostos pelas autoridades de saúde.

Pelo que tem acompanhado, o que dá para esperar dos demais adversários da Série B?
Pelo que a gente tem observado, através das mídias sociais e comentários de colegas também, acredito que todas as equipes da Série B serão competitivas e bem trabalhadas, pois temos conhecimento de grande parte dos profissionais que conduzem as equipes. Esperamos uma competição muito equilibrada, muito disputada. E acredito que por estar há cinco anos observando essa divisão, acredito que possa ser uma das competições mais bem equilibradas desses últimos anos. Então é trabalhar, tentar estudar o máximo possível da equipe dos adversários para que possamos a cada jogo subir um degrau na nossa busca pelo acesso.

Teremos um 'clássico' regional contra o Atlético Catarinense este ano. Até que ponto um confronto regional pode servir de motivação para o time?
Eu acredito que um clássico é uma motivação extra para os atletas, nós da comissão técnica, enfim, para o clube todo. O Atlético Catarinense, por estar situado aqui no município vizinho de São José, por si só já gera uma rivalidade entre municípios. Claro que entre equipes será a primeira vez que o Guarani vai enfrentar o Atlético Catarinense pela Série B, mas é uma equipe que tem méritos, que tem qualidades, no ano passado fez uma excelente competição na Série e foi campeã. Mas se resolve dentro das quatro linhas. Sabemos também das nossas qualidades, dos nossos objetivos e apear de ser o primeiro jogo nessa divisão entre as duas equipes, acredito que vai gerar uma adrenalina extra, uma motivação maior para conseguir a vitória e seguir em busca do nosso objetivo.
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