16/04/2024 às 15h56min - Atualizada em 17/04/2024 às 00h00min
Gengivite, como identificar? Dentista alerta para os cuidados
Willian Martins Azeredo, coordenador do curso de Odontologia da Faculdade Anhanguera explica como a bactéria se desenvolve e dá dicas de higiene a fim de evitar o problema
A gengivite é uma condição bucal comum, mas muitas vezes subestimada, que pode levar a complicações sérias se não tratada adequadamente. Mas afinal, o que causa essa complicação?
Por se tratar de uma inflamação das gengivas, geralmente causada pelo acúmulo de placa bacteriana nos dentes, a gengivite é uma película pegajosa e incolor que se forma constantemente nos dentes devido à combinação de bactérias, restos de alimentos e saliva.
Segundo Willian Martins Azeredo, coordenador do curso de Odontologia da Faculdade Anhanguera de Joinville, se essa placa não for removida regularmente pela escovação e uso do fio dental, ela pode endurecer e se transformar em tártaro, que é mais difícil de ser removido e pode irritar as gengivas.
“As bactérias costumam formar uma película pegajosa que se forma nos dentes quando não são limpos adequadamente. Se não for removida por escovação e uso de fio dental regular, estes podem irritar a gengiva, levando à gengivite. Ainda se não tratada, a gengivite pode progredir para uma forma mais grave de doença periodontal chamada periodontite, na qual as fibras e o osso que suportam os dentes são danificados. Isso pode eventualmente levar à perda de dentes”, alerta.
O especialista explica que os sintomas comuns da gengivite implicam em: gengivas vermelhas, inchadas ou sensíveis; sangramento durante a escovação ou uso do fio dental; mau hálito persistente; gengivas que recuam ou parecem se afastar dos dentes e sensibilidade nos dentes.
Por fim, Willian ressalta que, em casos de qualquer um desses sintomas, é essencial procurar atendimento odontológico a fim de evitar complicações mais graves.
"A gengivite é reversível e pode ser tratada com boa higiene bucal e cuidados dentários adequados, que incluem a escovação regular, uso do fio dental, visitas regulares ao dentista e, se necessário, tratamento profissional para remover o tártaro e tratar quaisquer problemas subjacentes”, ressalta.
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