A flacidez costuma ser um terror na vida das mulheres. Mas, é preciso, antes de qualquer coisa, entender do que estamos falando. A nutricionista, especialista em ortomolecular, Elisa Lobo explica que existem dois tipos de flacidez, a flacidez de pele, que é a flacidez tissular e a flacidez de músculo. “Quando entendemos que existem esses dois tipos e, durante a consulta, avaliamos qual é o tipo ou se a paciente apresenta ambos, podemos tratar com eficiência”, afirma. A especialista detalha que, na flacidez de pele, tem-se uma perda de elasticidade, fazendo com que esta perca sua força e aderência. Já na flacidez muscular, o músculo é quem vai perdendo esse tônus e vai diminuindo os contornos do corpo, inclusive diminuindo também a proteção, que é um de seus principais papéis. Elisa Lobo alerta que algumas coisas favorecem o aparecimento da flacidez, como por exemplo, o sedentarismo, o tabagismo, uma dieta muito inflamatória e com baixa ingestão de nutrientes e o baixo consumo de água. O ganho ou a perda de peso de maneira brusca ou uma gestação, sem os devidos cuidados, também são fatores promotores da flacidez. “Mas, é importante ressaltar que você pode perder muito peso e não ter flacidez, havendo a devida prevenção”, afirma ela. Falando da flacidez muscular, a nutricionista diz que é indispensável uma atividade física, que promova ganho muscular, sempre associada a uma dieta voltada para essa finalidade. “Muitas vezes as pessoas até fazem atividade física, só que ao invés de ganhar, perdem ou não evoluem, porque, para isso, é necessário alinhar a alimentação individualmente, com as quantidades de cada macro e micronutriente”, diz. Na flacidez de pele, a especialista aponta a reposição de vitaminas e colágeno como caminhos. De acordo com ela, começamos a perder colágeno após os 30 anos e essa queda vai se acentuando ainda mais, tratando do universo feminino, na menopausa. Elisa afirma que é preciso associar o colágeno às vitaminas e minerais certos para que o efeito seja alcançado, melhorando a elasticidade da pele, como as vitaminas A e C, além de zinco, selênio, silício orgânico e ácido hialurônico. Tudo isso em conjunto com uma dieta rica em alimentos antiinflamatórios e muita água. Os chás antiinflamatórios são indicados pela profissional. Especialmente o chá verde, que tem uma propriedade peculiar auxiliando muito na melhora da pele. Outras indicações são as frutas cítricas, por serem muito ricas em vitamina C, como o kiwi, a laranja e acerola, além das frutas vermelhas em geral. “As frutas vermelhas são ricas em antioxidantes e vale a pena colocá-las no dia a dia, seja como sobremesa, seja em um ‘shake’ protéico, já que também é bastante importante a ingestão de proteínas”, aconselha Elisa. A nutricionista conclui dizendo que os tratamentos estéticos serão muito pouco eficazes, se não vinculados a todo esse processo de cuidado, que inclui atividade física, dieta adequada, consumo de água e suplementação específica, quando necessária. Além disso, ela destaca que, em relação à flacidez muscular, é preciso consumir proteínas em todas as refeições, nas quantidades certas, sempre adequadas por um profissional.
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Comunicação Elisa Lobo
