06/05/2021 às 00h00min - Atualizada em 06/05/2021 às 00h00min

​PIB da Grande Florianópolis sobe 15,37% em 16 anos, diz pesquisa

Da Redação
Ricardo Wolffenbuttel/ SECOM
A Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável de Santa Catarina lançou mais uma edição do Boletim de Indicadores Econômico-Fiscais do estado. O material do mês de maio traz uma análise da evolução do PIB das associações de municípios catarinenses do ano de 2002 até 2018.

Nesta edição, o boletim mostra ainda uma atualização dos principais indicadores da economia estadual, contando com os novos números dos indicadores fiscais do Governo de Santa Catarina.

Considerando o PIB na série 2002-2018, o destaque está no desempenho da Associação dos Municípios da Foz do Rio Itajaí (Amfri), que passou da quarta posição no PIB, com 7,6% de participação em 2002, para a terceira posição, com 14,4% em 2018. O que representa um ganho de 6,8 pontos percentuais, o maior crescimento entre todas as associações.

Na sequência vem a Associação de Municípios do Nordeste de Santa Catarina (Amunesc), que concentrou em 2018, 15,42% do PIB do Estado, muito próximo dos 15,37% da Associação de Municípios da Região Grande Florianópolis (Granfpolis). Ambas ganharam participação no período considerado. A primeira ganhou 0,1 ponto percentual, enquanto a segunda avançou 0,5.

Além destas, apenas a Associação do Municípios do Oeste de Santa Catarina (Amosc), a sétima maior, ganhou participação, passando de 4,2% em 2002, para 4,4% em 2018. Embora as demais não tenham deixado de crescer, perderam participação no PIB estadual.

População
A Granfpolis segue como a maior associação em população com 16,8% do total estadual, frente a 15,5% em 2002. Na sequência, está a Amunesc que passou de 11,8% para 12,1%, e Blumenau, de 10,2% para 11,1%.

Foram seis as associações de municípios que aumentaram a participação na população estadual nesse período, sendo que a Amfri foi a que mais adensou, passando de 7,6% em 2002 para 9,9% em 2018, um aumento de 2,3 pontos percentuais no período.

Na sequência, por ordem de aumento na participação, estão a Granfpolis (1,3 p.p.), a Ammvi (0,9 p.p.); a Amvali (0,7 p.p.); Amunesc (0,3 p.p.) e a Amosc (0,1 p.p.). As seis concentraram 58,5% da população estadual em 2018, sendo que em 2002 era 52,9%. 

As cinco maiores associações em PIB, todas situadas na faixa litorânea, representaram 67,1% do PIB estadual de 2018, contra 61,9% em 2002. Estas regiões tinham 60,3% da população estadual de 2018, sendo que em 2002 eram 55,1%.

“A capacidade de cooperar socialmente é uma construção coletiva e histórica do catarinense. Superar desafios e buscar oportunidades na realidade presente e futura através de bases associativas pode ser um atalho no processo de desenvolvimento, assegurando melhoria na qualidade de vida para todos. E nossas associações municipais têm um grande papel nesse processo”, finaliza o economista Paulo Zoldan.

As associações
As associações de municípios de Santa Catarina estão entre as primeiras formadas no país. Surgiram do pioneirismo de imigrantes estrangeiros e das gerações seguintes, que propiciaram o desenvolvimento do associativismo e do cooperativismo, nasceram como uma forma de unir forças na busca pelo desenvolvimento regional.

Atualmente, todos os 295 municípios de Santa Catarina estão agrupados em uma das 21 associações.
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