‘Não vou deixar um jogador chamar meu clube de timinho’, diz técnico do Próspera

Na derrota em casa por 1 a 0 para o Avaí, o Próspera saiu de campo revoltado por uma suposta ofensa do jogador Alemão, do Leão da Ilha, que teria chamado a equipe adversária de ‘timinho’, próximo ao banco de reservas, na hora do gol.

A atitude causou uma confusão generalizada após o jogo, que culminou com a expulsão do técnico Paulo Baier, do Próspera, que justificou a atitude. “Sou um cara tranquilo, de boa, mas não vou deixar um jogador chamar o meu clube de timinho”, disse.

“Então, esse Alemão, que eu nem sei quem é, gritou no nosso banco de timinho. E eu, como comandante, dificilmente me exalto. Mas eu não admito desrespeitar o clube e os meus jogadores. Timinho, jamais”, ressalta Baier.

“Nós estamos dentro de uma proposta, humilde, subimos em três anos, ainda estamos nos estruturando, nos organizando. Aí chega um cidadão que não jogou em lugar nenhum, chamar o nosso time de timinho, mas jamais eu vou deixar a acontecer isso. E se acontecer de novo, eu sou expulso de novo, não tem problema nenhum”, continuou o técnico do Próspera.

“Mas só que no meu comando, eu não deixo um cidadão desse chamara o time de timinho. Ele faltou com o respeito”, afirmou.

Na entrevista coletiva, o técnico do Avaí, Claudinei Oliveira, evitou falar sobre a polêmica após a partida.
“Não vou entrar nessa questão da confusão. Deixa quem fez a confusão, que fale da confusão. Eu vou falar de futebol. É normal a frustração quando uma sofre um gol no final”, disse o comandante do Avaí.