O livro propõe uma abordagem didática sobre a censura e seus perigosos desdobramentos. Segundo a Editora Barra Livros, o que torna sua leitura mais agradável é o casamento que o autor conseguiu fazer da ficção policial com uma discussão filosófica sobre um problema real, tendo como personagens principais figuras como Freud e Durkheim. Essas grandes mentes vão investigar e desmascarar a censura, revelando assim, seus obscuros meandros.
Sobre o tema central de seu livro, diz o autor: "Antes da censura institucionalizada e ostensiva existe a barreira do silêncio. Ela impede que as pessoas falem (silêncio subjetivo) e impede que determinadas coisas sejam ditas (silêncio objetivo). A censura é forma sub-reptícia de magistério social: impõe o que não devemos pensar, sentir e falar. Mas, ao seu lado - verdadeiramente como seu anverso - há outra forma invisível de magistério social, determinando o que e como devemos pensar, sentir, falar e agir."
É importante entender os perigos que a normalização de práticas como a perseguição a jornalistas e a órgãos da imprensa pode significar para as liberdades civis. Pensando nisso, a Barra Livros Editora recomenda a leitura desse livro, de autoria do jurista e filósofo Sérgio Sérvulo da Cunha.