11/08/2022 às 12h53min - Atualizada em 11/08/2022 às 14h19min

Seguradoras têm alta na contratação de seguros por mulheres

Segundo a versão mais recente da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), de 2019, mais de 40% dos chefes de família eram mulheres, o que representa que 34 milhões de famílias tinham como responsável financeira figuras femininas

DINO
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Indicativos da Bradesco Vida e Previdência apontam que a adesão feminina a planos de seguro de vida aumentou 9% entre os meses de janeiro de 2020 e 2021, com 800 mil novas seguradas. Segundo a empresa, metade da carteira, que soma 20,3 milhões de clientes, é composta por mulheres.

Já na SulAmérica, o percentual de mulheres entre os clientes de seguro de vida no mesmo período foi de 47%, contra 53% do público masculino. A MAG Seguros, por sua vez, registrou a expansão de cerca de 10% na contratação de seguro de vida pelas mulheres em 2020 em comparação a igual período do ano precedente. 

Paralelamente, indicativos da Prudential mostram que as vendas para mulheres cresceram 21% em 2021. Segundo a empresa, em uma análise dos últimos anos, a busca de mulheres por seguro de vida individual avançou 55%. Dados internos de dezembro do último ano revelam que o público feminino compreende 40% da base total de seus clientes ativos.

Mateus Nicolau, diretor comercial na Azos, empresa de tecnologia e corretagem de seguros, acredita que o crescimento da contratação de seguros pessoais por mulheres registrado nas diversas seguradoras citadas pela reportagem está vinculado à preocupação com o futuro dos filhos e ao fato dessas mulheres serem a única fonte de renda dos lares. 

“O seguro, no geral, é buscado por pessoas que têm as maiores responsabilidades financeiras na casa. Em 2022, por exemplo, os cartórios registraram a maior alta, desde 2018, em registros de crianças com apenas o nome da mãe na certidão. Com a diminuição do poder de compra do brasileiro, consequência da pandemia e alta da inflação, as brasileiras têm se preocupado ainda mais com o futuro de suas famílias em cenários em que elas não poderão mais contribuir com o orçamento familiar”, analisa.

Nicolau tem razão quando aponta a insegurança financeira em casa. Dados analisados pela FGV Social com base em dados do instituto Gallup mostram que, em 2021, a insegurança alimentar atingiu 36% da população brasileira e muitos brasileiros precisaram mexer em suas economias para manter as contas em dia. As cadernetas de poupança dos brasileiros perderam R$ 30,7 bilhões somente neste ano, segundo dados da Abecip.

“Quando essas mães se deparam com a queda do padrão de vida, com o medo do futuro e com a incerteza do cenário econômico, encontram no seguro uma alternativa para tentar garantir que sua ausência ou a ausência de produção de renda não serão motivos pelo quais suas famílias ficarão desprotegidas”, finaliza Nicolau.

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