30/01/2021 às 00h00min - Atualizada em 30/01/2021 às 00h00min

​Florianópolis: segunda melhor cidade brasileira para empreender

Da Redação
Cristiano Estrela/Secom
Florianópolis, capital de Santa Catarina, é considerada a segunda melhor cidade brasileira para se empreender, atrás apenas de São Paulo. Os dados foram divulgados esta semana pela rede global de apoio ao empreendedorismo de alto impacto, a Endeavor, junto com a Enap (Escola Nacional de Administração Pública.

No ranking, São Paulo tem 9,5 pontos (em escala de 0 a 10), enquanto Floripa está com 8,12. No top 10, estão Osasco (SP), Vitória (ES), Brasília (DF), São José dos Campos (SP), São Bernardo do Campo (SP), Jundiaí (SP), Porto Alegre (RS) e Rio de Janeiro (RJ).

Outras duas cidades catarinenses aparecem no ‘top 20’ do levantamento: Joinville, que ocupa a 16ª. posição (7,09 pontos) e Blumenau é a 17ª, com 6,87 pontos. 

A capital catarinense manteve a segunda colocação conquistada em 2017, quando o índice englobava apenas 32 cidades. Agora, são 100 municípios avaliados.

“De modo geral as economias seguem impactadas pela pandemia, mas receber uma notícias dessas demonstra que estamos no caminho certo para uma recuperação rápida, o que será possível aqui em Floripa justamente porque temos um ecossistema empreendedor consolidado e uma rede de apoio atuante. Esses dados indicam uma projeção positiva, importantes para manter o mercado otimista e atrativo para investimentos e novos negócios”, disse o prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro (DEM).

De acordo com o levantamento, Florianópolis se destacou por ser a melhor colocada no país nas categorias Inovação e Capital Humano. Neste quesito, é avaliado o estoque de capital humano (valores mais elevados nos índices de mestres e doutores em ciência e tecnologia), com a média de investimentos do BNDES e Finep, a infraestrutura tecnológica local e, também, com a proporção de contratos de propriedade intelectual depositados.

Com relação a Capital Humano, quesito que Florianópolis também lidera e tem Joinville na 25a. posição e Blumenau na 47a., são considerados principalmente o acesso e qualidade de mão de obra básica e qualificada – e o resultado é diretamente ligado ao nível de educação e capacitação.  

“O progresso tecnológico é uma combinação da inovação e imitação que depende da combinação do capital humano especializado e não-especializado, o que significa que não apenas o nível da educação é importante, como a sua composição. Quanto mais próximo da fronteira tecnológica está um lugar, mais efeito o capital humano especializado produz”, cita o documento.

Os piores resultados de Santa Catarina estão nos quesitos Ambiente Regulatório – tempo de processo, tributação e complexidade burocrática –  e Cultura Empreendedora – liderada das cidades do Norte, Nordeste e Centro-Oeste.
  
Na avaliação da Endeavor, “o índice se consolidou como um importante instrumento para a gestão estratégica dos municípios enquanto ecossistemas empreendedores”, o que justificou o aumento das cidades pesquisadas nesta edição, que teve os dados coletados antes da pandemia.
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