25/01/2021 às 00h00min - Atualizada em 25/01/2021 às 00h00min

Salmir cobra melhoria do atendimento da Casan em Biguaçu

Da Redação
Paulo Rodrigo Ferreira - PMB
O prefeito de Biguaçu, Salmir da Silva (MDB) recebeu esta semana a presidente da Casan (Companhia Catarinense de Águas e Saneamento), Roberta Maas dos Anjos, para discutir ações e projetos para melhorias no fornecimento de água e saneamento no município. 

As diversas reclamações do serviço, por parte dos moradores da cidades, foram o centro do encontro. Salmir destacou o atendimento e a atenção que a agência de Biguaçu tem dispensado à prefeitura e mencionou a instalação do booster, uma bomba pressurizadora que atende o bairro Boa Vista na última semana. Um novo equipamento será instalado na divisa com o município de São José aumentando em 30% a vazão de água para Biguaçu.

 
Segundo a Companhia, uma série de investimentos vai ser realizada no município a partir das próximas semanas. No bairro Jardim Janaína será implantada uma rede de reforço para minimizar o risco de falta de água. O contrato foi assinado na primeira quinzena de janeiro e as obras devem ser iniciadas em breve. Para atendimento da região sul do município será construído um reservatório com capacidade de 2,5 milhões de litros. O processo licitatório está sendo elaborado e terá um investimento de aproximadamente 1,750 milhão.

O município deverá receber também uma Estação de Tratamento de Água (ETA) com capacidade de 900 litros por segundo. As negociações para compra do terreno estão em andamento e a previsão é que as obras sejam executadas em até três anos após a assinatura do contrato.


Como alternativa para solucionar a falta de água, foi apresentada pela presidente da Companhia a proposta de criação de um programa para instalação de caixas d’água em residências que não possuem o reservatório, envolvendo o Fundo Municipal de Saneamento e emendas parlamentares. Para a população carente, Roberta informou que a Casan possui uma tarifa social que custa aproximadamente R$ 8 quando o consumo é menor que 10 metros cúbicos.


Ainda sobre o abastecimento de água, Biguaçu apresentará um relatório solicitando a extensão de rede em algumas localidades que hoje não são atendidas.

 
SANEAMENTO BÁSICO.

Outra preocupação da administração é a continuidade das obras de esgotamento sanitário que estão paralisadas há alguns anos. A execução parou em razão de uma ação judicial que questionava o local escolhido para construção da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE). Roberta informou que um novo terreno para construção da estação está em fase de desapropriação e que após a liberação do Instituto do Meio Ambiente (IMA) as obras serão retomadas. Após a assinatura do contrato, o prazo estimado para conclusão é de um ano e meio.


Sobre a manutenção e recuperação de vias públicas após serviços realizados pela Casan, o município vem encontrando dificuldades com as empresas que executam as obras. A lentidão para executar vem causando transtornos à população.

Atualmente, duas empresas tem contrato com o município, uma que recupera a pavimentação asfáltica e outra que faz o reparo em calçadas. O pagamento pelos serviços é realizado por meio de repasse e após a entrega da medição e documentação da empresa.  A divergência de informações apresentadas nos documentos e a conferência in loco dificulta a tramitação em encaminhamento da medição para o repasse.  Uma reunião entre Casan, Secretaria de Obras e empresas alinhará as informações para celeridade dos processos.


Paralelo a esses contratos, será elaborado um estudo para que a Secretaria de Obras realize esses trabalhos e a Casan repasse à Prefeitura os valores aplicados.

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