02/05/2022 às 18h04min - Atualizada em 03/05/2022 às 15h40min

Protetor solar deve ser aplicado o ano inteiro, orienta oncologista

O médico Ramon de Mello também ressalta a importância do diagnóstico precoce para a cura do câncer de pele não melanoma

SALA DA NOTÍCIA Emilly Santos
Divulgação
O uso de protetor solar deve ser uma prática no ano todo como forma de prevenção do câncer de pele não melanoma. “A exposição excessiva aos raios ultravioleta do sol é uma das principais causas da doença e o diagnóstico precoce traz altos percentuais de cura”, orienta o médico oncologista Ramon Andrade de Mello, professor da disciplina de oncologia clínica do doutorado em medicina da Universidade Nove de Julho (Uninove), do corpo clínico do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, e PhD em oncologia pela Universidade do Porto, Portugal.
 
Considerado o mais frequente no Brasil, o câncer de pele não melanoma corresponde a cerca de 30% de todos os tumores malignos registrados no país, segundo dados do Inca (Instituto Nacional de Câncer). A doença é mais frequente em pessoas acima de 40 anos de idade, mas a constante exposição de jovens aos raios solares tem diminuído a média de idade dos pacientes.
 
“Mesmo nos períodos de temperatura mais agradável, deve-se manter o uso de protetor solar. Porém, pesquisas apontam que 60% da população brasileira não adota nenhuma proteção contra o sol no dia a dia”, afirma Ramon de Mello. Ele lembra a importância de evitar a exposição ao sol, principalmente das 10h às 16h, bem como o uso de barreiras físicas como óculos de sol, chapéus, bonés, entre outras.
 
O oncologista explica que o câncer de pele não melanoma ocorre nas áreas do corpo mais expostas ao sol, como rosto, pescoço e orelhas. Entre os sintomas, os pacientes podem apresentar manchas na pele que coçam, ardem, descamam ou ardem. “As feridas que não cicatrizam em até quatro semanas também devem ser investigadas. As pessoas com alguns desses sintomas devem procurar imediatamente um especialista”, ressalta o oncologista.
 
Sobre Ramon Andrade de Mello
Pós-doutorado em Pesquisa Clínica no Royal Marsden NHS Foundation Trust (Inglaterra), Ramon Andrade de Mello tem doutorado (PhD) em Oncologia Molecular pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (Portugal).
 
O médico tem título de especialista em Oncologia Clínica, Ministério da Saúde de Portugal e Sociedade Europeia de Oncologia Médica (ESMO). Além disso, Ramon tem título de Fellow of the American College of Physician (EUA) e é Coordenador Nacional de Oncologia Clínica da Sociedade Brasileira de Cancerologia, membro da Royal Society of Medicine, London, UK, do Comitê Educacional de Tumores Gastrointestinal (ESMO GI Faculty) da Sociedade Europeia de Oncologia Médica (European Society for Medical Oncology – ESMO), Membro do Conselho Consultivo (Advisory Board Member) da Escola Europeia de Oncologia (European School of Oncology – ESO) e ex-membro do Comitê Educacional de Tumores do Gastrointestinal Alto (mandato 2016-2019) da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (American Society of Clinical Oncology – ASCO). 
 
Dr. Ramon de Mello é oncologista do corpo clínico do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, e do Centro de Diagnóstico da Unimed, em Bauru, SP.
 
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