28/04/2022 às 16h12min - Atualizada em 28/04/2022 às 16h40min

Gestores do futuro: as estratégias mais assertivas para desenvolver profissionais

Ricardo Voltan

SALA DA NOTÍCIA Redação

Com tantos estímulos não-estruturados, novas tecnologias e diversidades socioculturais, a lacuna em relação ao futuro fica cada vez maior. O mundo não é conteudista e regrado. O mundo é um mar de desafios. Os futuros gestores estão cheios de questionamentos, não falo de gerações pré definidas, mas sim de pessoas, de colaboradores experientes que se questionam sobre: Quem ele é, e o que ele não é?

Um levantamento feito pelo International Stress Management Association (Isma Brasil) apontou que 72% dos entrevistados estão insatisfeitos com o trabalho. E as questões se acentuaram principalmente pelo home office, por ter diminuído o contato humano e aumentado a carga de trabalho. 

Por outro lado, viu-se o nascimento do movimento YOLO - 'You only live once'. Esse movimento vem trazendo cada vez mais adeptos e define que, não se deve continuar infeliz fazendo algo que não se gosta quando é possível viver com um propósito maior.

Que propósito é esse, tenho que pedir demissão agora?

Não, em primeiro lugar antes de mudar: se conheça. Entenda quais são suas competências e suas habilidades, o resultado você vai conhecer alguém que nem imaginava. Uma pessoa com capacidades de assumir desafios.

A partir desse momento é possível enxergar diversas alternativas, elas estavam dentro de você, que podem ser ficar na empresa mas com um olhar completamente novo ou sair da carreira que trilhou e buscar algo completamente novo. Não existe certo ou errado, escolha o caminho e assuma as suas decisões, seja qual for ela terá sempre consequências. Tenha foco, disciplina e determinação.

E a corporação?

Enquanto o home office trouxe aos colaboradores as sensações de liberdade, e não estar sendo vigiado, trazendo autonomia e a sensação de respiro.

Cabe aos líderes uma reflexão ao estilo de guiar o time, pode ser que o problema nem seja dos líderes, o sucesso pós lockdown e restrições de acesso, depende da capacidade dos times de RH, em conjunto com a liderança da empresa, de pensar e liderar de maneira diferente. Uma abordagem mais centrada no colaborador criará um ambiente positivo e uma força de trabalho mais leal.

Para isso, é preciso prestar atenção em cada colaborador. A organização precisa não apenas falar com cada um deles, mas também ouvir e aprender abertamente. Construir e apoiar processos que permitam compartilhar feedbacks honestos pode ajudar a identificar tendências, lacunas e oportunidades. Essa abordagem também pode revelar preocupações antes que afetem negativamente a retenção.

Ouvir 'eu desisto' de um colaborador importante é capaz de dar arrepios a qualquer um. Essas pessoas precisam avaliar melhor a ideia de que será bom abandonar sua organização atual pelo que esperam ser um futuro melhor em outro lugar.

Minha reflexão a você é: Onde você afia sua espada do conhecimento? Onde é sua arena? Onde você se desafia?


 
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