01/01/2021 às 00h00min - Atualizada em 01/01/2021 às 00h00min

​UFSC identifica ao menos oito freezers de ultrabaixa temperatura para vacina contra a Covid-19

Da Redação
Divulgação
A UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) anunciou nesta semana que identificou, de maneira preliminar, pelo menos oito freezers de ultrabaixa temperatura que poderão ser cedidos à prefeitura Florianópolis para o armazenamento de vacinas contra a Covid-19 que exigem conservação a temperaturas de -70 graus centígrados.
 
Em resposta a ofício da Prefeitura, a Universidade informa também que possui duas liquefatoras de nitrogênio, com capacidade de produção de 2,5 e 5 litros por hora de líquido criogênico que atinge a mesma temperatura. Os detalhes e as condições para a cessão dos equipamentos serão definidos em uma reunião entre as partes no começo de janeiro.

O armazenamento da vacina é uma grande preocupação e também um grande desafio para as autoridades brasileiras. A vacina da AstraZeneca, de Oxford, por exemplo, é uma que exige conservação em temperaturas bem baixas, assim como a da Pfizer.
 
A Secretaria de Saúde de Florianópolis solicitou à UFSC, em 18 de dezembro, o uso de uma sala com computadores para uma equipe de 50 investigadores pelo período de seis meses.

Para atender ao pedido, a universidade realizou um levantamento que envolveu pelo menos 10 unidades acadêmicas cujos laboratórios utilizam os ultrafreezers em atividades de pesquisa científica. Inicialmente, oito equipamentos foram identificados. Em alguns casos, os ultrafreezers são usados para conservar culturas de células, material bioativo e bactérias e seu uso para as vacinas depende da transferência de parte das amostras.
 
Em outras situações o compartilhamento não será possível, pois os equipamentos estão com lotação completa para conservação de microorganismos e amostras da Covid-19 que são testadas pela UFSC.

Em relação às liquefatoras de nitrogênio, os equipamentos possuem capacidade de produção de 2,5 e 5 litros por hora, com reservatório de 200 e 300 litros, respectivamente. Essa produção supre a necessidade interna da UFSC e gera um excedente semanal, que pode ser utilizado para conservação de imunobiológicos, já que esse líquido criogênico atinge temperatura de -70 ºC. Neste caso, a Prefeitura precisaria adquirir recipientes apropriados para armazenar o líquido. A UFSC ofereceria treinamento para correta manipulação do material.

DEMORA.

Porém, o Brasil ainda não tem definida uma data oficial para o início da vacinação, não tem nenhuma vacina ainda aprovada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e ainda corre risco de não ter seringas suficientes para fazer as aplicações.
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