29/12/2020 às 00h00min - Atualizada em 29/12/2020 às 00h00min

​Em ano de coronavírus, SC chegou a 45 mil funcionários em home office

Da Redação
Divulgação / SEA
Em um ano totalmente atípico e trágico por conta da pandemia do novo coronavírus, Santa Catarina fecha 2020 com 45 mil servidores públicos tendo trabalhado de forma remota, como forma de minimizar os riscos de contágio pela doença e também diminuir o risco de colapso no sistema de saúde, que atualmente está em mais de 80% de ocupação nos leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva).

E, para o ano que vem, a atividade remota dá mostras de que vai continuar, mesmo sem a pandemia. “A atuação remota já era uma realidade em algumas esferas do poder Judiciário e na iniciativa privada. Mas com a rápida ascensão da Covid-19, tivemos que acelerar a disponibilização de recursos para atuação remota dos servidores. Todas as reuniões passaram a ser realizadas em plataformas online, além disso, disponibilizamos acessos via VPN e criamos novas funcionalidades no Sistema de Gestão de Processos Eletrônicos- SGPE, que já vinha sendo usado pelos servidores para produção e tramitação documental entre os mais diversos setores catarinenses. Todas essas ações fizeram com que o Estado não parasse um dia sequer, mesmo em meio à pandemia”, explica o secretário de Estado da Administração, Jorge Eduardo Tasca.

A diretora de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas da pasta, Renata Fett Largura, explica que a SEA delibera sobre as políticas de atuação dos servidores, entre outros temas correlatos. Mas o tipo de atuação dos servidores em suas áreas, se remota ou presencial, é controlada e definida pela chefia direta e pelo setor de Gestão de Pessoas de cada órgão. “Sabemos que pelas especificidades de alguns trabalhos, nem todos os servidores conseguem atuar de forma remota. Mas mantê-los à distância, garantindo a produtividade e contribuindo para evitar a proliferação do vírus já são conquistas bem importantes neste ano”.

EFETIVO.

Desde que começou, o trabalho remoto tem mostrado excelentes resultados em Santa Catarina. Sem a necessidade de se deslocar até o órgão de atuação, a produtividade, em alguns casos, chega a ser 20% maior. Além disso, há considerável economia aos cofres públicos com diminuição de gastos com manutenção de estruturas físicas, como aluguéis, energia, rede lógica, material de expediente entre outros. Um levantamento realizado pela Secretaria da Administração, em setembro, aponta que as economias de custeio chegaram a ser de 25% neste ano, em virtude do trabalho remoto.

“Algumas classes de servidores que estão em grupos de risco, mesmo nos órgãos considerados essenciais, foram remanejados e se adaptaram a esta nova realidade para continuarem trabalhando de forma segura”, disse Renata.
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