07/12/2021 às 17h14min - Atualizada em 07/12/2021 às 18h19min

Realização de exames de HIV cresce 94% em um ano

O levantamento é feito com base na carteira de vidas atendidas pela Amarq, consultoria em benefícios de saúde

SALA DA NOTÍCIA Karolly Ludger
https://amarqconsultoria.com.br/
arquivo pessoal
Saber o quanto antes sobre sorologia positiva para o HIV amplia a expectativa de vida da pessoa que vive com o vírus. Quem faz o teste com regularidade, busca tratamento no tempo correto e segue as recomendações, ganha qualidade de vida. As mães que vivem com HIV têm 99% de chance de terem filhos sem o HIV se seguirem o tratamento recomendado durante o pré-natal, parto e pós-parto. E a população tem se conscientizado, cada vez mais, sobre prevenção e da importância na realização dos testes.
Levantamento realizado pela Amarq, consultoria em benefícios de saúde, mostra que na comparação entre 2020 e 2021 – janeiro a novembro – a procura pela realização do exame de rastreamento do HIV aumentou 94% na capital paulista. A porcentagem leva em consideração, a base de vidas atendidas pela Amarq.
Foram realizados em 2020, 197 exames e neste ano, o número saltou para 382. As mulheres são as que mais realizam – 68% do total.  Apesar de quase dobrar, o número representa apenas 0,55% de todos os usuários dos planos de saúde inseridos na carteira da Amarq.
Neste mês, o Brasil realiza a campanha Dezembro Vermelho, instituída pela Lei Federal 13.504/2017 e tem como foco a mobilização nacional na luta contra o vírus HIV/Aids e as demais doenças sexualmente transmissíveis.
Em São Paulo capital, a Secretaria Municipal de Saúde informou que houve, pelo quarto ano consecutivo, a diminuição da incidência do vírus HIV. Os dados da pasta são de que em 2020 foram detectados 2.472 novos casos, queda de 16,4% em relação a 2019.
Entre os casos registrados em 2020, mais de 80% (2.073) eram homens. A faixa etária entre 25 e 29 anos de idade concentra 26,3% dos casos. A principal via de transmissão (praticamente 90%) é a sexual.
A região central da cidade tem a maior taxa de detecção, com 62,4 casos a cada 100 mil habitantes. Na sequência, estão a região sudeste (18,7); leste (17,6); sul (17); oeste (16,2) e norte (15,3).
Outro dado revelado foi a taxa de mortalidade. Em 2020, o índice se manteve em 4,8 (casos a cada 100 mil habitantes), o menor desde 1988, afirma a Secretaria de Saúde.
 
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