02/12/2020 às 00h00min - Atualizada em 02/12/2020 às 00h00min

​SC e Chile podem aumentar comércio bilateral, aposta Fiesc

Da Redação
Divulgação
A rápida recuperação das economias de Santa Catarina e do Chile, mesmo durante a pandemia do novo coronavírus, pode ser um fator determinante para que o estado aumente sua corrente de negócios com o país sul-americano.

Em outubro, por exemplo, de acordo com os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério da Economia, Santa Catarina teve um saldo de 32 mil vagas de emprego, um recordo histórico para o mês, apesar da crise da Covid-19.

 As oportunidades de comércio e intercâmbio entre os dois territórios foram discutidas durante webinar, da série Desvendando Mercados, promovido pela Fiesc (Federação das Indústrias de Santa Catarina), com a presença do embaixador do Chile no Brasil, Fernando Schmidt, e de representantes de órgãos de promoção comercial do Chile e do Brasil.

O presidente da entidade, Mario Cezar de Aguiar, afirmou que a Fiesc tem um grande desejo de aumentar as relações comerciais com o Chile e observou que Santa Catarina tem se recuperado rapidamente dos impactos da pandemia na área econômica.

Entre os indicadores econômicos que citou, Aguiar observou que o índice de confiança do industrial já retornou aos patamares pré-pandemia e a intenção de investir das empresas do setor já aproxima de 74%.
“Pela diversidade e riqueza do Chile e pela potencialidade das indústrias de Santa Catarina temos condições de ampliar as negociações que mantemos atualmente”, afirmou Aguiar.

Em sua apresentação, ele ponderou que, de janeiro a outubro de 2020, o Chile foi o sexto maior destino dos produtos catarinenses. Nesse período, Santa Catarina exportou o equivalente a 240 milhões de dólares, sendo que os principais produtos vendidos foram carnes suína e de aves, transformadores, motores e geradores elétricos. Por outro lado, é o quarto maior exportador para Santa Catarina, com o saldo de 1 bilhão de dólares. Os principais produtos desta via do fluxo comercial são cobre, peixes, minério de molibdênio e vinho.

O embaixador Fernando Schmidt salientou que o “Chile está com previsão de crescimento econômico de 5% em 2021, com inflação de 2,3% e uma baixa constante dos índices de desemprego; é um cálculo conservador, feito para a elaboração do orçamento”. Segundo ele, a pandemia deixou muitas sequelas e o país ainda não recuperou a totalidade dos empregos. “Não temos o temor de que 2021 seja mais um ano perdido”, destacou. Para ele, as economias chilena e catarinense têm muitas complementaridades. Ele citou o exemplo da carne suína, que poderia ser transformada no Chile, para chegar aos mercados asiático e australiano com tarifa zero. 
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