30/11/2021 às 10h37min - Atualizada em 30/11/2021 às 10h50min

Pesquisa da Ticket revela que 78% das empresas do Sudeste não realizaram monitoramentos de saúde com os colaboradores durante a pandemia

Investimentos em ações de readaptação dos times ao trabalho presencial ou híbrido não estão nos planos de grande parte das organizações da região

SALA DA NOTÍCIA Thais e Silva
 

Uma pesquisa realizada pela Ticket, marca de benefícios de alimentação e refeição da Edenred Brasil, com mais de 350 representantes de empresas, revelou que 81% das empresas da Região Sudeste já estão atuando com seu quadro de colaboradores de forma presencial ou hibrida e que 78% não realizaram nenhum mapeamento interno de saúde desde o início da pandemia. Além disso, 49% das companhias não pretendem implantar iniciativas voltadas à descompressão e engajamento dos funcionários no momento da retomada do trabalho presencial. Entre as que planejam ações nesse sentido, 42.5% devem disponibilizar espaços e programações de relaxamento; 18% oferecerão atendimento com psicólogo de forma presencial; 26% terão jornada flexível para mães e pais; e 1.5% pretende oferecer o auxílio Pet para a estadia dos animais em creches ou hotéis.

“Os dados mostram que, apesar de retornarem ao trabalho presencial ou hibrido, grande parte das empresas não mapeou a saúde de seus colaboradores e não prevê iniciativas voltadas à saúde mental. Um dos principais desafios das empresas será a readaptação dos empregados à rotina do trabalho presencial, após um longo período de trabalho remoto. Alguns ajustes podem ser necessários, como readequação de horários e da jornada de trabalho, tendo em vista que o corte de vínculos que as pessoas fortaleceram durante mais de um ano na presença constante da família e de animais de estimação, pode ser difícil. O apoio emocional será fundamental para que o retorno não afete a produtividade dos profissionais”, comenta José Ricardo Amaro, Diretor de Recursos Humanos da Ticket. 

“Quando avaliamos outra pesquisa que a Ticket realizou em julho deste ano, com mais de 1.500 trabalhadores, 36% deles disseram que se sentiam desmotivados; e 30% avaliaram de forma negativa a própria saúde mental em relação ao trabalho. Neste contexto, as iniciativas de apoio emocional se mostram ainda mais necessárias”, completa Amaro.

Sobre o investimento em programas permanentes de saúde mental, o levantamento mostrou que 63% dos colaboradores não têm acesso a qualquer iniciativa dessa natureza. Entre os que possuem acesso, 58% o fazem por meio de plano ou auxílio saúde, e 32% possuem suporte por telefone ou online oferecido pela empresa. Já quando o tema são os momentos de descompressão estimulados pela companhia, 66.5% disseram não contar com práticas nesse sentido. 

Sobre o cenário de afastamentos por questões de saúde mental, 14.5% das empresas revelaram que esse número aumentou durante a pandemia. 


 
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