22/11/2021 às 11h51min - Atualizada em 22/11/2021 às 20h40min

ESEG possui núcleo de pesquisa com base em Inteligência Artificial

Cursos oferecidos pela Faculdade do Grupo Etapa tem a tecnologia na matriz curricular

SALA DA NOTÍCIA Allyne Pires
ESEG - Faculdade do Grupo Etapa
Com a Inteligência Artificial (IA) cada vez mais presente no dia a dia das pessoas, inclusive em empresas e rotinas profissionais, a ESEG - Faculdade do Grupo Etapa entende a importância de inserir a tecnologia nas matrizes curriculares dos cursos de Administração, Ciências Econômicas, Direito, Engenharia de Computação e Engenharia de Produção. Além disso, a Instituição também oferece o Núcleo de Inteligência Artificial e Robótica para discentes de todos os cursos com objetivo de desenvolver pesquisas e projetos sobre o tema.

Esse direcionamento está de acordo com o momento no qual o Brasil passa, uma vez que o projeto de lei sobre o marco legal do desenvolvimento e uso da IA no País foi aprovado na Câmara de Deputados em setembro. No aguardo pelo posicionamento do Senado, o Projeto define as características para aplicação da tecnologia nas empresas e na rotina das pessoas. Outra diretriz publicada este ano, em abril, é a Estratégia Brasileira de Inteligência Artificial (EBIA), que norteia as ações do Estado em vista para estimular pesquisas, inovações e soluções em IA.

O Núcleo de Pesquisa em Inteligência Artificial e Robótica da ESEG desenvolve projetos reais que permitem aos alunos aprimorar o aprendizado na tecnologia e ciência de dados. Além disso, pretende servir como base para divulgação do uso de novas tecnologias que possam impactar de forma positiva a vida dos cidadãos. Por meio da parceria com o Advanced Institute for Artificial Intelligence (AI2), o Núcleo participa em congressos e discussões científicas a respeito do desenvolvimento de aplicações da tecnologia em diversas áreas.

“Participar do Núcleo é uma oportunidade de colocar em prática o que se aprende em aula, de aplicar o conhecimento diverso que é adquirido por meio de teoria”, declara o professor mestre Marcel Dallaqua, coordenador do Núcleo de Inteligência Artificial e Robótica da ESEG.

Os projetos atuais desenvolvidos pelos alunos dentro do Núcleo são:
  • Fred - Tutor inteligente que tem o propósito de ajudar alunos durante a sua trajetória na graduação. O agente compreenderá inúmeras funcionalidades, como: identificar pontos positivos no desempenho dos alunos e sugerir ações profissionais; identificar pontos negativos no desempenho dos alunos e sugerir ações de melhoria; usar a gamificação para estimular o engajamento; entre outros.
  • Agrotech - Tem o objetivo de tornar processos produtivos mais transparentes. Consiste na implementação de dispositivos tecnológicos ao longo da cadeia de suprimentos da soja. Busca-se instalar sensores que captam dados do mundo real e os insiram em uma cadeia de blockchain no mundo virtual. Espera-se que o cliente final da cadeia produtiva possa, por meio de um QR Code, visualizar todo o histórico de produção daquele produto baseado na soja.
  • Wolf Vision - Utiliza dados bancários abertos para fazer a ponte entre marketplaces e produtos de crédito. A ideia é habilitar uma nova forma de pagamento para clientes e, ao mesmo tempo, uma nova linha de receitas para bancos e produtores.
  • Amanhecer - Consiste em um jogo com IA embarcada para ajudar alunos do ensino médio a escolherem uma profissão.
“O Projeto Fred vem sendo um verdadeiro impulsionador para a minha carreira. Sempre gostei muito da área de tecnologia, mas foi somente depois que comecei a participar do Núcleo que vi a oportunidade de realmente aprender sobre como desenvolver esse tipo de tecnologia, independente do meu background. Comecei a desenvolver muitas habilidades que agregam na minha trilha de carreira escolhida, Ciência de Dados e Engenharia de Machine Learning. Com a base de conhecimento que tenho desenvolvido, consegui migrar minha carreira e começar a criar presença na minha área”, Geovana de Lima, aluna de Engenharia de Produção.

“Existe uma dificuldade quase que generalizada em compartilhar informações relevantes de forma segura e em tempo real para todas as partes interessadas da cadeia de suprimentos. O Projeto Agrotech surgiu para suprir essa demanda. O objetivo de utilizar o blockchain na cadeia de suprimentos é justamente possibilitar essa troca de informações ao ponto de adquirir rastreabilidade da soja desde o plantio do grão até o desembarque no cliente de destino. Quando falamos de blockchain é como se fosse um cofre transparente, as informações em todo o processo produtivo da soja serão imutáveis, permitindo que os gestores atuem de forma assertiva e rápida quando se depararem com problemas nessas etapas”, compartilha Cilmara Lopes, aluna de Engenharia de Produção.
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