28/10/2021 às 18h11min - Atualizada em 29/10/2021 às 00h00min

Novas tecnologias em solda para impressão 3D em metal

Os desafios e soluções que chegam para atender a demanda da indústria 4.0

SALA DA NOTÍCIA Lilás Comunicação
Divulgação
As mais modernas soluções de soldagem para manufatura aditiva, usadas com sucesso em países mais industrializados, estão desembarcando no Brasil. Conhecida também como impressão 3D em metal, a manufatura aditiva é um processo de criação de um objeto tridimensional, que pode ser aplicado tanto em peças e componentes, cujo design exige maior complexidade ou na possibilidade de criar uma peça só sem a existência de subcomponentes, quanto na produção de protótipos que necessitam ter leveza em pequena escala. O objeto é construído a partir da deposição de finas camadas de material em pó ou arame, que são fundidas por uma fonte de energia.
“Apesar de o desenvolvimento de empresas que estão indo de encontro ao conceito Indústria 4.0 e/ou Manufatura Avançada estar em um ritmo bastante lento aqui no Brasil em função da redução de investimentos por parte das empresas e da retirada de recursos das universidades pelo governo federal, as tecnologias de soldagem para uso em manufatura aditiva têm atingido um grau bem avançado”, afirma Jeferson Godinho, especialista em processo e aplicação para a América Latina, da divisão Perfect Welding da Fronius do Brasil. “Na Fronius, por exemplo, estamos empenhados em nutrir o mercado com tecnologias que controlam o arco elétrico dando maior estabilidade na deposição da gota. São soluções alinhadas com o que há de mais tecnológico na atualidade, recursos que promovem maior controle do processo e, com isso, geram melhor controle térmico e acabamento às peças”, explica.
Nesse sentido, as tecnologias para impressão 3D em metal que a Fronius trouxe ao mercado brasileiro estão adaptadas para a estrutura da indústria 4.0 e atendem uma demanda latente verificada nas empresas que precisam desenvolver peças com maiores complexidades metalúrgicas, como as do setor automotivo, espacial, eletroeletrônicos, de fundição, e, ainda, as áreas de medicina, saúde e educação, entre muitos outros.
Porém, segundo o especialista, ainda há um longo caminho a se percorrer, já que o segmento envolve produção de máquinas, desenvolvimento de softwares, mão de obra qualificada e insumos mais sofisticados, itens que têm exigido maiores investimentos e pesquisa. “Hoje, a tendência tecnológica aponta para ferramentas cada vez mais completas e flexíveis que precisam otimizar o investimento, pois a demanda existe”, finaliza.
 
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