06/10/2021 às 14h08min - Atualizada em 06/10/2021 às 14h08min

Florianópolis tem a segunda cesta básica mais cara do país em agosto, diz Dieese

Da Redação
Ricardo Wolffenbuttel/ SECOM
O custo médio da cesta básica de alimentos aumentou em 13 cidades e diminuiu em quatro, de acordo com a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada mensalmente pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) em 17 capitais.

As maiores altas foram registradas em Campo Grande (3,48%), Belo Horizonte (2,45%) e Brasília (2,10%). As capitais onde o custo apresentou queda foram Aracaju (-6,56%), Curitiba (-3,12%), Fortaleza (-1,88%) e João Pessoa (-0,28%).

A cesta mais cara foi a de Porto Alegre (R$ 664,67), seguida pelas de Florianópolis (R$ 659,00), São Paulo (R$ 650,50) e Rio de Janeiro (R$ 634,18). Os menores valores foram registrados em Aracaju (R$ 456,40) e Salvador (R$ 485,44).

Ao comparar agosto de 2020 a agosto de 2021, o preço do conjunto de alimentos básicos subiu em todas as capitais que fazem parte do levantamento. Os percentuais oscilaram entre 11,90%, em Recife, e 34,13%, em Brasília. Nos primeiros oito meses de 2021, 16 capitais acumularam alta, com taxas entre 0,28%, em Goiânia, e 11,12%, em Curitiba.

Com base na cesta mais cara que, em agosto, foi a de Porto Alegre, o Dieese estima que o salário mínimo necessário deveria ser equivalente a R$ 5.583,90, o que corresponde a 5,08 vezes o piso nacional vigente, de R$ 1.100. O cálculo é feito levando em consideração uma família de quatro pessoas, com dois adultos e duas crianças.

 Em julho, o valor do mínimo necessário deveria ter sido de R$ 5.518,79, ou 5,02 vezes o piso em vigor. O tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta, em agosto, ficou em 113 horas e 49 minutos (média entre as 17 capitais), maior do que em julho, quando foi de 113 horas e 19 minutos.

Quando se compara o custo da cesta com o salário mínimo líquido, ou seja, após o desconto referente à Previdência Social (7,5%), verifica-se que o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu, em agosto, 55,93% (média entre as 17 capitais) do salário mínimo líquido para comprar os alimentos básicos para uma pessoa adulta. Em julho, o percentual foi de 55,68%.
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