06/10/2021 às 00h00min - Atualizada em 06/10/2021 às 00h00min

​Especialista de SC dá dicas de como falar sobre educação financeira as crianças; confira

Da Redação
Divulgação
Independentemente da forma como cada pessoa se relaciona com o dinheiro ou a importância que atribui a ele, não podemos negar que, em maior ou menor proporção, o dinheiro faz parte da vida de todos nós. E isso é um bom motivo para começar a desenvolver as habilidades para lidar com ele desde a infância.

Incluir conceitos básicos de finanças na educação dos pequenos auxiliará as crianças a desenvolver melhor a percepção sobre o valor das coisas, o que é limitação de recursos e como lidar com as frustrações. Assim, irão adquirir mais segurança e autonomia para fazerem boas escolhas e para que possam gerir suas finanças de modo mais consciente no futuro.

Para o analista financeiro da Celos (Fundação Celesc de Seguridade Social), Leonardo Oliveira de Almeida, não existe uma idade correta ou mais adequada para iniciar a educação financeira infantil. O ideal é que os pais observem em que momento seus filhos passam a perceber que é necessário realizar um pagamento para que obtenham algo em troca. 

“A partir desse ponto, a educação financeira pode começar a ser colocada em prática, utilizando de conceitos e ferramentas adequadas para a idade e perfil do nosso pequeno gestor”, pontua Almeida. E para ajudar nessa missão, o especialista listou algumas boas dicas para quem deseja começar a introduzir o tema finanças na vida e na educação dos filhos. Confira: 
 
Dar o exemplo: Sem dúvidas dar o exemplo é o primeiro passo para que a educação financeira de seus filhos seja bem-sucedida. É natural que eles se espelhem no comportamento dos pais em quase todos os campos da vida. E claro, não seria diferente na relação com o dinheiro. Dar o exemplo gera mais confiança no aprendizado, uma vez que a criança percebe coerência entre o discurso e a prática dos pais. 

O cofrinho: Aquela famosa figura do porquinho já se tornou símbolo de poupança no imaginário de muitas crianças e sua utilização é um ótimo aliado para a educação financeira. Principalmente porque incentiva a definição de metas, despertando a noção do quanto é necessário economizar e quanto tempo leva para alcançar seu objetivo. Que pode ser um passeio, um brinquedo novo ou aquele game tão esperado. 

Defina uma mesada: Essa é uma boa dica para que a criança comece a desenvolver autonomia e independência com seus próprios recursos, além da possibilidade de perceber as consequências de suas escolhas. Uma vez definido o valor e a frequência da mesada, é importante manter as regras, estimulando que a criança aprenda a gerenciar o dinheiro durante o período determinado (semanal, mensal), percebendo que ficará sem dinheiro caso gaste tudo imediatamente. Evite vincular ou aumentar a mesada como recompensa pelo cumprimento de obrigações que já são inerentes à rotina da criança, como tirar boas notas ou a arrumação do quarto. 

Crie propostas lúdicas e divertidas: Aprender a lidar com dinheiro não precisa ser chato. Parte dos resultados é consequência de conseguir prender a atenção das crianças. Para auxiliar nessa tarefa, existem diversos jogos e livros infantis onde é possível aprender se divertindo. Alguns até bem conhecidos, como o jogo banco imobiliário ou o livro “Como se fosse dinheiro” da Ruth Rocha. Para os menores, até mesmo uma contação de história sobre a formiga e a cigarra, pode ser um recurso divertido para falar sobre poupança e futuro. 

Demonstrar prioridades: Mesmo para uma criança não é difícil perceber que o dinheiro pode ser associado à realização de desejos. E não há nada de errado em utilizar parte dos nossos rendimentos para momentos de lazer, diversão e, até mesmo, na aquisição de um bem ou objeto que faça parte dos desejos da família. Porém, é preciso ensinar aos pequenos que o orçamento familiar deve seguir prioridades, como o cumprimento das responsabilidades com as contas da casa e a importância de poupar. É necessário também abordar com as crianças temas como consumo consciente e sustentabilidade, e assim criarmos gerações mais responsáveis no uso do dinheiro. 

Inclua seu filho nas rotinas financeiras do lar: Outra boa dica, principalmente para as crianças um pouco maiores, é incluí-las nas rotinas financeiras da família. Peça ajuda do seu filho para organizar uma planilha de controle das despesas, o ensine a fazer o pagamento de um boleto, o inclua nas metas de poupança para que a família consiga realizar um objetivo. Nessas experiências reais a criança se depara com a limitação dos recursos e como gerenciá-los. Aproveite esses momentos para começar a ensinar o significado de alguns termos financeiros, como juros, débito, crédito, saque, transferência, entre outros. 

Formação de poupança a longo prazo e qualidade de vida
A Educação Financeira e Previdenciária é o pilar fundamental para o desenvolvimento do Sistema de Previdência Complementar e formação de poupança de longo prazo – essencial para a economia e para a manutenção da qualidade de vida.
 
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