14/11/2020 às 00h00min - Atualizada em 14/11/2020 às 00h00min

Pandemia será um desafio para os prefeitos da Grande Florianópolis nos próximos quatro anos

Marcos Eduardo Carvalho
Mauricio Vieira/Secom
Quem for eleito prefeito em Florianópolis, São José, Palhoça ou Biguaçu, assim como em todas as outras cidades do país, terá logo de cara um penoso legado: os danos causados pela pandemia do novo coronavírus. Tanto no lado econômico quanto, principalmente, no lado humanitário. Afinal, só em Santa Catarina já foram mais de 3.200 mortos até agora por causa da Covid-19.

De acordo com o boletim epidemiológico do estado da última quinta-feira, a Grande Florianópolis já tinha 62.384 casos confirmados da doença – maior número entre todas as regiões do estado. Além disso, já tinha confirmado 549 mortes, perdendo apenas para a região do Planalto Norte e Nordeste, com 613 óbitos. Só em Florianópolis eram 187 mortes, com outras 120 em São José, 73 em Palhoça e 39 em Biguaçu.

Atualmente, segundo o governo do estado, a Grande Florianópolis possui 79% dos 248 leitos ativos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) ocupados. Somando apenas os leitos adultos, são 83,4% de ocupação.

E, com o aumento dos casos de Covid-19 no estado, a preocupação aumenta. Nas últimas semanas, Santa Catarina está com alta de casos em todo o estado. E a região da Grande Florianópolis é uma das únicas que está em risco potencial gravíssimo.

Assim, caberá aos gestores públicos as melhores alternativas para manter o distanciamento social das pessoas enquanto a vacina não chega. E, também, os governantes terão que encontrar maneiras de minimizar o impacto na economia, com políticas de investimentos e auxílio às pessoas mais necessitadas.

Serão quatro anos, principalmente no começo, de orçamento reduzido e com parte das contas comprometidas com os gastos relacionados à pandemia.
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